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não vejo presente o Sr. Ministro'da Agricultura peço .a V. Ex.a, Sr. Presidente, para me informar se S. Ex.a se encontra ou não no edifício do Congresso'.

O Sr. Presidente:—S. Ex.a o Sr. Ministro da Agricultura não se encontra, efectivamente, no edifício do Congresso. Nestas -condições, vou dar a palavra aos Srs. Deputados inscritos para antes da ordem do dia.

O Sr. Malheiro Reimão (para invocar o Regimento]: '•— Ao abrigo do artigo 74.° do Regimento e nomeadamente do seu § 2.° peço a V. Ex.a para marcar para ordem do dia de amanhã o parecer n.° 130 que esteve dado para ordem do dia há j á alguns meses, lembrando ao mesmo tempo, a necessidade inadiável de se discutirem, os orçamentos.

Nós vivemos ha perto de dois anos num regime de duodécimos, na mais completa subversão de princípios constitucionais. Jíi indispensável terminar duma vez para sempre com esse processo de expedientes de ocasião, entrando finalmente na normalidade constitucional.

Julgo mesmo que nos não ficaria mal marcarmos sessões nocturnas para a discussão dos orçamentos.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — O Sr. Malheiro Reimão quere que seja marcado para ordem do dia do amanhã o Orçamento. Os Srs.-Deputados que aprovam esse requerimento queiram levantar-se ...

O Sr. António Maria da Silva: — Peço a palavra sobre o modo de votar.

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O Sr. Presidente:—V. Ex.a pediu a palavra sobre o modo de votar. Peço, por isso, a V. Ex.a para restringir quanto possível as suas considerações.

O Sr. António Maria da Silva:—V. Ex.a

garante Gsse procedimento em relação a todos os Deputados que pedirem a pala-ATra sobre o modo de votar?

O ,Sr. Presidente : — É já a segunda vez que nesta Câmara faço essa observação.

O'Sr. António Maria da Silva: —

Diário da Câmara dos Deputados

que daqni para o futuro retirará a palavra â qualquer Sr. Deputado que, tendo-a pedido sobre o modo de votar, não se restrinja a esse motivo?

O Sr. Presidente:—Eu já disse que é a segunda vez que faço a advertência no sentido do que os oradores se cinjam ao assunto para que pedem a" palavra.

O Sr. António Maria da Silva: — Pedi a palavra sobre o modo de votar, como presidente da comissão do Orçamento.

Recomendo mais uma vez aos Srs. Deputados a quem foram distribuídos os diversos pareceres, quê apresentem com urgência os seus trabalhos.

Alguns têm alegado que só vêem obrigados a fazer várias rectificações, por virtude do trabalhos apresentados pelos STS. Ministros das Finanças, inclusive o actual. - •

Independentemente disto também há a circunstância de terem sido trazidas à Câmara'várias propostas que têin influência no Orçamento das receitas.

Compreende-se, pois, que emquanto não esteja completam ente leito tudo o que se torna necessário para basear um trabalho definitivo, a comissão está inibida de apresentá-lo.

Se fôssemos votar o requerimento do Sr. Reimão, nos termos ern que 6lo foi fe.ito, lançar-nos-iamos numa discussão desordenada e confusa.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Vasco de Vasconcelos:—Acho interessantes e patrióticos os desejos manifestados pelo Sr. Malheiro Reimão, de que se discuta imediatamente o orçamento da Guerra, mas a verdade é que, se fôssemos fazer essa discussão sem termos o respectivo parecer sobre a lei de meios, embrenhar-nos-iamos num debate sem método, e grandes perturbações "adviriam para os nossos trabalhos.

Pondere, pois, a Câmara nisto.

O orador não reviu.