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Sessão de 20 de Abril de 1920

legas, indicações da necessidade de um inquérito parlamentar, acerca da maneira de aplicação dos respectivos diagramas, para a extração .da farinha, e tendo ouvido declarar por parte do Sr. Ministro da Agricultura que achava absolutamente indispensável, para ele poder determinar qualquer castigo aos delinquentes, se os houvesse, que fossem apuradas as respectivas responsabilidades por uma comissão parlamentar, entendi 'desde logo, que devia consultar os meus colegas da comissão de inquérito ao Ministério dos Abastecimentos, para vir fazer declarações à •Câmara, de quem somos.delegados, afim de satisfazer tanto quanto possível o Sr. Cunha Liai e o Sr. Ministro.

Efectivamente, consultei os meus colegas e nc.ssa mesma reunião foi dito que iinha merecido reparos o procedimento da comissão perante os seus colegas da Câmara, visto que estes não estavam perfeitamente habilitados a julgar dos trabalhos variadíssimos da comissão, por notas oficiosas.publicadas nos jornais.

O Sr. Júlio Martins:— j O que parece impossível é qne V. Ex.18-sejam tam meticulosos em informar o público e não o sejam eni informar a Câmara !...

O Orador:—.Como dizia, tendo sido íeitos reparos a Osse procedimento, e ten-. do sido ainda chamada a minha atenção para os factos concretos de Pereira Coelho, do arroz e agora da moagem, entendi que devia vir à Câmara dar as precisas explicações sobre todos os assuntos de que me lembrar, e sobre*alguns que V. Ex.as desejem ser esclarecidos relati vãmente aos trabalhos da comissão.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis):—^V. Ex.a dá-mé licença?

Foi levantada aqui a questão do arroz -Q parece-me que devia ter sido provocada uma reúp.i^i da comissão de inquérito ao "Ministério 3os Negócios Estrangeiros •porquo podia nestôm Ministério existir documentos que esclarecessem essa quês tão.

Ato hoje, porém, a reunião não só efec iuou, e não seria mais interessante que as explicações que V. Ex.a acabou de prometer que ia dar à Câmara fossem dadas por meio de relatórios parciais, on

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:le fôssein descritos os trabalhos da cc-missão ? . '

vO Orador:-— Já irei tratar dGsse caso.

Quando foi nomeada a última comissão, parece e assim o entendi, que a Câmara 'oi de opinião quo à medida que as responsabilidades fossem sendo apuradas, os incriminados seriam enviados para o tri-bunal, e não como já aqui se insinuou, que a comissão devia concluir os seus trabalhos primeiro, e após a apresentação dos respectivos relatórios, seriam então tomadas as competentes deliberações.

Está claro que isto não oxcluia, cada vez que V. Ex.aR 'entendessem conveniente, qualquer troca de explicações, que eu, de resto, estou sempre pronto a prestar, assíduo como sou aqui na Câmara.

Agora quanto à farinha, devo lembrar à Câmara que foi aqui declarado pelo Sr. Lúcio de Azevedo, pouco depois de ser instalada de surpresa uma comissão para encetar o exame geral à escrituração de todas as fábricas do moagem, o resultado de um dos exames, que deu como consequência a entrada nos cofres do Estado

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declarei ....

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O Sr. Júlio Martins (interrompendo) : — V, Ex,a disse até que a Companhia Nacional de Moagem não tinha entrado há mais tempo com esse dinheiro^ porque as estações oficiais tinham posto obstáculos à sua recepção.

Ò Orador: — V. Ex.a não pode querer tirar conclusões dalgumas palavras que eu profiro sem acabar as frases.

Deixe-me V. Ex.a continuar.