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Sessão de 12 de Maio de 19X0

tanto está no propósito, se assim o entender necessário, e, se julgar absolutamente preciso, trazer o assunto ao parlamento pura ele o resolver como o. julgar conveniente, • Tenho dito.

O Sr. Alves dos Santos: — Ouvi com toda a atenção as explicações do Sr, Ministro das Finanças,- mas lialmente e honestamente devo dizer quê não mo satis-fazeram as informações de S. Ex.a (Apoiados).

. Uma voz: — Muito bem.

O Orador: — S. Ex.a não respondeu nada, absolutamente nada às minhas pre-guntas, pois nós ficamos sem saber qual ó o sou pensamento (Apoiados): S. Ex-a apenas nos disse qual era a estrutura do tribunal arbitrai.

O Sr. Ministro das Finanças disse que a Companhia, para satisfazer as reclamações do seu pessoal, carecia de 1:200 contos. Não compreendo" isto, Sr. Ministro; mesmo que a Companhia tenha 1:000 empregados, contando com os de escritório, e que aumentando 100 por cento, careça de 1:200 contos.

Isto não. é honesto, e eu digo ao Sr. Ministro das Finanças que essa afirma-, cão ó falsa; a Companhia não carece de 1:200 contos.

V. Ex.a há-de ter os cálculos e verificará que a Companhia não ,carece desse aumento.

Poderá precisar dum aumento de 2õ por cento, que ó, o suficiente para fazer face às reclamações do seu pessoal.

Eu previno V. Ex.a de que se acautele, que tenha muito cuidado pois está a. lidar com argentados, com gente que joga na Bolsa, gente que procede de má fó.

Eu só peço que se faça justiça a todos. V. Ex.a. defenda-se o defenda o País. O Governo da República não pode consentir que neste País a Companhia encha os seus cofres à custa do povo e por-esta forma.

Defenda-se V. Ex.a, defenda o Governo e defenda a Nação.

O discurso, revisto pelo orador, será publicado na íntegra guando S. Ex.a de volver, revistas, a8 notas taquigráficas que th? foram e

13]

O Sr. Ministro das Finanças (Pina Lopes) : — Pedi a palavra simplesmente para dizer ao ilustre Deputado Sr. Alves dos, Santos que pode estar descansado, que p.. Goyer.no .saberá defender-se custe o que custar; o Ministro das Finanças, embora, modesto, não tem medo de se defrontar com ,o maior argentário do mundo, e há--de. sair daqui de cabeça, erguida como entrou; não tem receio de lutar com toda, a gente, seja com quem for,

V. Ex.a sabe que dentro da Companhia está um funcionário, republicano bem,conhecido de nós todos, o Sr. Joaquim Pe.s-i soa, que é o; árbitro por parte do Estado;, e temos o comissário do, Governo, Sr.. Campos Pereira, que é um hábil guarda--livros, que examinará a escrita com todo o interesse e fez parte do tribunal arpi-tral. , -

A Companhia não veio pedir 100 por cento; veio pedir um aumento de preço' nos seus produtos, e o Governo cumpriu apenas a lei,'entregando ao tribunal arbi-.tral a resolução do assunto, pois é isso "o1 quo está nó contrato entre o Estado è a Companhia.

De resto, pode V. Ex.a ficar descansado, que ò GovCrno há-de lutar por to- • das as formas para dofendcr os interesses ' nacionais e os interesses do consumidor. (Apoiados). ...

Substituições de comissões

Para a comissão de finanças, João, de Orneias da Silva em substituição de Afonso de Melo, que está na Haia.

Para a comissão de marinha, Godinho do Amaral em substituição de Leote do Rogo,, ausento.

Pára a Secretaria.

O Sr. Augusto Arruda (para iim reqiíé-rimentò): —• "Sr. Presidente: peço a V. Ex.a que consulte a :Câmara sobre se: permite .quo entre imediatamente em dis-, cussão o parecer n.° 166, que já foi discutido aqui, e que no Senado sofreu apenas, um ligeiro aditamento.