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Diário da Câmara dos Deputados

cos da viação ordinária e propor a distribuição do pessoal respectivo pelas Juntas Gerais.

Não pôde essa comissão desempenhar-se dessa missão, porque a essa altura ainda o1 Parlamento não se havia pronunciado sobro a classificação das estradas, porque essa proposta não lhe havia sido apresentada.

O Sr.- António Maria da Silva : — Essa lei é da mintía iniciativa .< Um dos artigos estabelece que a classificação se faça o mais breve possível.

O Orador: — Dois anos determina a lei,

O Sr. António BÍaria dá Silva : — A classificação está feita e íimas pequenas modificações que tem sofrido são fáceis de rever.

O Orador: — A instâncias dessa comis-sãOj junto do Sr. Ministro do Fomento Fernandes Costa,- S. Ex.a apresentou à Câmara o processo relativo a essa classificação.

ôlõ uãu vinha acompa-

nhada da competente proposta de lei, e foi devolvido ao Ministro do Fomento, onde dorme ainda o sono dos justos.

As Juntas Gerais estão actualmente reunidas em Congresso, e sei que' uma das suas primeiras reclamações ó a entrega das estradas com as competentes verbas ;

Dentro de poucos dias virão ao Parlamento e irão junto do Governo.

Portanto peço a S. Ex.a transmita ao Sr- Ministro do Comércio e Comuiiicã-ç(5es ó meu desejo dê que S; Ex;a apresente à Câmara o mais rapidamente possível á proposta relativa à essa classificação", á fim de habilitar o Parlamento a atender as jiistas reclaniações das Juntas Gerais i

Andattos todos a pregar a necessidade de aumentar a produção é intensificar o trabalho. Andamos todos empenhados nessa obra de reconstitulção nacional $ e com as estradas no estado miserável em que se encontram, não podemos fomentar a ntíssa economia.

Vozes : — Muito bem. Apoiados",

O Sr. Ministro do Trabalho (Bartolomeu Severino): — Transmitirei ao Sr.- Ministro do Comércio as considerações de Y. Ex.a

O Sr. Presidente:—Faltam cinco minutos para se passar à ordem do dia. Não pode portanto, realizar-se a interpelação do Sr. Augusto Dias da- Silva ao Sr. Ministro do Trabalho', a menos que a Câmara resolva modificar a ordem dos trabalhos, realizando-êe nesse caso a interpelação com prejuízo da mesma ordem. Consulto a Câmara a-tal respeito.

Rejeitado.

O Sr. António Arruda:—Â primeira vez que tive a honra de falar nesta Câmara, disse que não prejudicaria os seus trabá-balhos tratando de assuntos políticos ou de administração,' ou dê interesse para ò distrito a que tenho a honra de pertencer, a não ser quando assunto importante o reclamasse.

O distrito qiie tenho a honra de representar nesta casa do Parlamento dá para a América muitos emigrantes\ e V. Ex.a sabe perfeitamente que o Governo Americano não consente que entre na América nenhum emigrante sem que leve uma determinada quantidade de dólares.

O assunto relaciona-se com os câmbios inteiramente,- e S. Ex.a sabe muitíssimo bom o que acabei de dizer.

A sithaçãoj portanto; da terra açoreana é a mais angustiosa possíveL

Chamo,1 pois, a atenção do GovOrno para o assunto^ obstando a este mal de ordem financeira.

Ponta Delgada procura desehvolver-se.j mas para que a sua vontade, nesse sentido, frutifique; indispensável é que o Governo,- por seu lado, facilite, tanto quanto possível,' a execução da sua obra.

Não bastará reprimir a emigração açoreana;

É mister facilitar a vinda de estrangeiro* ao País e nomeadamente aos Açores. Uma das formas de conseguir isso", ó oferecer a esses estrangeiros uma estadia aprazível em terras de Portugal.

B por isso que a Câmara Municipal de Ponta Delgada procura melhorar a situação daquela ilha.