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com 300 e 4QQ contos para essas emprêsas.^Por isso é justp que paguem mais-

Agqra as grandes empresas, as empregas de 12:QQQ cantos, são, na maioria, cpnstituíçlas por milhares pie iasigEifican-tes cotas, na sua maipria, de pequenos capitalistas. Portanto é justo que as grandes empresas paguem menos pelos lucras de guerra.

Cons.eguinteme.nte Q tal cavalheiro, que realizou num só ano 900 cantos, deve pagar mais.

l Eu preguntq sé é exageradp pagar ao Estado 38 por cento uma companhia que tem de capital 500 contos e de lucros 300 contos ?

Eu acho que não, e oxalá não tenhamos nós ainda de. pedir mais um pouco a essas criaturas.

Pode V. Bx.* ou qualquer Sr. Deputado fazer cálculos e apresentar notas que, acima de tudo, estão os factos conhecidos na terra portuguesa e~ que ninguém ignora nem mesmo B. Ex.a

Há muitas criaturas que têm capitalizado e muitas delas, bastantes, sem terem capitais.

Eu poderja até citarjienies, conhecidos de nós todos.

Não venham com esses «cqitadinhos»2 que verdadeiro «coitadinhq» é o povo.

Devemos fazer tudq para que o capital pague imposto e esse imposto será Q de futuro.

Não que eu não queira que todos os que recebem paguem, na medida das. suas forças.

O imposto sobre capitai tem de se fazer, não repugna a ninguém.

Chamfeerlin, apegar de toda a sua energia e de. toda a sua má vontade, teve de nomear uma comissão para estudar p imposto sobre capital.

Q País tem realmente direito a salvar--se, mas q facto ó que as fortunas estão nas mãos dqs nossos inimigos, estando a direcção, e administração de bancos, e companhias durante certo tempo nas mãos dos inimigos da República.

É indispensável mudar de processos e pegar num bisturi e retalhar, mas retalhar fundo, sem dó nem piedade, procedendo ao mesmo tempo por forma a deixarmos de ser ludibriados por essa gente que só se sente bem quando manda.

Diáríç da Câmara do* tiçputados

Nilo fpi ppr despeito que ontem falei nas forças vivas da nação, mas. para erguer bem alto o prestígio e a intangilida-de das instituições, parlamentares e para fazer yer a essas criaturas, que desvai-radamente pretenderam sobrepor-se-nos, a irrisória inutilidade do seu esforço.

0 Congresso da República há de merecer sempre, a bem ou a mal, o respeito e acatamento de todos.

Reclamações insolentes e provocadoaas não as poderemos admitir jamais, partam elas donde partir. (Apoiados).

1 Quere isto dizer que eu não goste de ouvir as associações?

Não é, e tanto assim que ainda há bem pouco eu fui até o seio fios organismos industriais e comerciais do País, onde, devo dizê-lo, me receberam com a maior deferência e consideração,, ver o que se passaya, ouvir as opiniões dos seus, dirigentes.

Não sou Daqueles que s,e recusam a ouvir essas associações, pois muiÇo tenho aproveitado dessas consultas.

Há sempre toda a vantagem em oliscu-tir os assuntos e sobre eles ouvir diferentes opiniões, desde que, é claro* elas. sejam tjj-uitiuas honestamente e não com p propósito firme de fazer política ou de atingir, no seu prestígio, determinadas instituições.

Um dos directores declarou, estando comigo, que o comércio estava disposto a pagar e devia pagar e o que desejava é que o Estado dissesse quanto queria que eles fariam a distribuição.

o^ra um processo que já existia pá nossa legislação.

Era o sistema dos grémios.

Seja como for, aqueles eminentes contribuintes estavam dispostos a dar dinheiro ao Estado, e só resta estudar a melhor-forma de o fazerem.

Estamos, nesse ponto, todos de acordo.

Com toda a lialdade e franqueza, eu digo que não concordo CQIU uma parte da proposta da Sr. Ministro das Finanças na parte que se refere à maior valia.