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Sr. Presidente: isto não faz sentido. Vamos continuar assim? Não podo ser! Falemos a linguagem clara da verdade.

Ai de nós, se precisamos ainda ir para casa estudar as medidas e planos.

O repto está lançado.

Desejo que o Governo me diga qual a moção que o Governo considera de confiança política. Diga-me o Sr. Eamos Preto, se quiser continuar a governar, qual a moção que prefere.

O sr. Álvaro de Castro, e muitíssimo bem, marcou j à a sua situação, dizendo: hojo não, amanhã sim, numa interpelação de política geral, então o Governo cairá.

Sr. Presidente: vamos ao estudo da nossa situação económica e política. (Apoiados).

Vamos a ver quem neste país quere fazer a reconciliação da família portuguesa... O Sr. Álvaro de Castro não me parece.

O orador não reviu.

O Sr.-António Maria da Silva: —Sr.

Presidente: pedi a palavra nesta altura do debate, mas, na verdade, esta discussão anda em A

Sr. Presidente: parabém da República, é preciso que não nos divorciemos uns dos outros.

Assim é, Sr. Presidente: para ruim, e sob o ponto de -vista da legalidade, não há questões mínimas nem questões máximas,. Há questões de oportunidade.

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Não podia deixar de exprimir o men pensamento em relação ao decreto 6:671, que deu origem, afinal, a que alguns homens públicos e de extraordinário prestígio, e que merecem o nosso maior respeito, dissessem que daqui por dianto ó preciso que se pratiquem actos quedigni-; fiquem a República.

Sr. Presidente: não podomos deixar de afirmar neste momento, que o Partido Republicano Português tem os seus planos que já por muitas vezes tom sido expressos; podern divergir na maneira de os levar à prática, mas os princípios

Díáno'da Câmara dos Deputados

que eles apregoam são ainda os nossos, e eu, já nesta casa do Parlamento, em resposta a um aparte do Sr. António Graujo, quando S. Ex.a dizia que não havia direitas nem esquerdas, disse que sim.

E porquê, Sr. Presidente ? Porque todos os partidos da República, existentes e, porventura, ainda aqueles que se venham a formar, têm sempre nos seus programas as ideas mais sublimes.

Apenas, Sr. Presidente, no que diferimos, é na forma de as levar à prática e de escolher melhor ou. pior oportunidade.

Aquilo que ao, Sr. António Granjo, aquilo que ao Sr. Álvaro de Castro, aquilo que ao Sr. Júlio Martins possa parecer •que ó inoportuno num dado momento, pode parecer-nos oportuno. Daí a diferença.

DÍZ-SPI que nós queremos estar sempre no poder, e eu tenho o direito de dizer que os Senhores querem ir para o poder, o que neste momento acho inoportuno, porque se o momento é de administração, é certo, e se se podem admitir ligações, não se pode, no emtanto, transformar, por exemplo, a amnistia, em bandeira eleitoral. _

Eu concordo com o Sr. Dr. Álvaro de Castro com referência às desigualdades, mas o que nós defendemos à outrancé} que os desprotegidos e as classes mais desafortunadas da sociedade devem pagar menos.

Magoou-me deveras a sessão de ontem, e maguou-me porque, afirmando-se que para determinada comissão, que tem ou pode ter efeitos internacionais, se mandam números que não são verdadeiros, o desprestígio recairá sobre todos nós, e lá fora toda a gente terá,o direito .de dizer que somos duma manifesta inconsciência e que, por consequência, nada nos autoriza a invocar a solidariedade das outras nações.

Vejo, Sr. Presidente, que toda a gente quere pagar, que toda a gente pretende encher os cofres do Estado, mas à sua moda e a seu tempo. Infelizmente, porem, . não gosto da moda 0 acho que o tempo pode ser demasiadamente longo.