O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

que se possam fazer no pais (está a necessidade de esclarecer a nossa, situação _ |para nos elucidar do maior ou menor sacrifício a pedir ao país.

Mas o Ministro dir-nos há também qualquer cousa acerca dos débitos que o Estudo lenha neste, momento.

N.U.O são &ó os deficita para o futuro íino económico, mas também as contas •que provavelmente ainda, há a pagar dos •anos findoa. S. Ex,.a também nos dirá-, i .y.isto que o assunto já aqui foi traítad© pela espontânea vontade do Sr. Minisiti'o 4as. Finanças, quais são os débitos que aos bancos tem jo Estado. Dirá também, -se o Banco Nacional Ultramarino tem um débito de 900:000 libras ou se é verdade já tenha dado por conta 50Q:QQO.

Portanto, eu desejava saber se há defeitos e em que condições foram feitos.

Desejaria, também, que o Sr. Ministro me elucidasse acerca do montante provável das despesas feitas em Inglaterra com o Corpo Expedicionário Português e se o Estado português, prevendo a hipótese de ter de pagar esse débito, já concertou com a Inglaterra esse pagamento.

Z A nossa delegação à. Conferência da P.az ,já fez alguma cousa no sentido de

Também seria muito interessante para o país, saber-.se qual era o sentido em •que o Governo vai fazer a renovação económica do .nosso país.

En vi iniciada uma tentativa política aã .declaração ministerial do Sr. Sá Cardoso cjyue ,a garantia de juro era dada a •quem aproveitasse a energia hidráulica.

Ora, 'eu. desejo saber se. essa é a política Jó Governo ou se pensa em o Estado aproveitar a energia hidráulica ou «o o .Estado pensa tentar a renovação por outros meios.

Quer num caso ou noutro, não pode restar a. menor .dúvida que isso é importante.

O país necessita saber quais serão oa éens encargo» anuais, em ouro, que hão--de derivar desse plano geral de renovação económica.

E também necess-ário falar no déficit

. Antes, da guerra o Estado não tinha de preocupp^-se com. a. compra de quais-

Di&rÍQ.da> Câmara dos. Deputados

quer géneros a importar, mas na situação actual é absolutamente necessário que o Governo diga ao país se tem alguma maneira de facilitar a vinda do estrangeiro de todas esses produtos que são absolutamente indispensáveis à nessa economia ,geral.

Todos falam -em que se de-ve produzir mais e -cada vez mais.,

E uma verdade. Mas. è preeiso que se diga como aumentar a produção.

Não nos devemos e-squecer de que. para intensificar a nossa produção teremos de aumentar a, importação de muitos produtos, sendo um deles- o carvão.

Sr. Presidente: em 1913 importávamos 1.392:000 toneladas dSsse combustível. Custava-nos 5:000 e tal contos.

Sem importarmos quantidade idôntiea àqu.ela que vinh.a em 1913, nada poderemos fazer quanto à intensificação de produção.

Segundo estatísticas alfandegárias estamos a importar combustível num quantitativo de metade ao que importávamos antes (Já guerra.

Se formos importar carvão na quantidade que importávamos antes da guerra, isso, pelo preço actual do produto, custar--nos há qualquer cousa como 250:080 e tal contos.

Para nós mantermos a nossa produção, precisamos de, pelo menos, importar quantidades equivalentes de matérias primas, e se as não importarmos, não podemos intensificar essa produção.

Discutiram-se.-na Câmaralnglesaas vantagens que havia para as -indústria-s, em ceder produtos per outros produtos, e vi que o Governo. Português, havia sido-ex-cluído dessas vantagens; no entretanto creio que no Ministério das Finanças devem existir todos os elementos necessários todas as indicações precisas, para sabermos se poderemos continuar a subsistir como nação livre-.

. Mas, a que&tão das subsistências .dá bem a nota de que temos vindo a pouco e pouco, s

Sr. Presidente: se V. Ex.a for consultar as importações de trigo, arroz e fca-caJhau, desde 1913 a 1919y encontra números espantosos.