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a admirá-lo, porquanto entre os alunos que 'frequentaram a Escola Politécnica reconheci em S. T5x.a uma das mais formosas 'inteligências o que tem comprovado dentro desta casa do Parlamento.

S. Ex.a é agora a mesmo figura de destaque na política que foi na,Escola. Comtudo esperava mais método na exposição de S. Ex.a

Uma voz:

falar.

Lá está o catedrático a

O Orador: — N'ãò admira. Acosíumei--me a pedir método na exposição.

Desta sorte, dacla a falta do método na exposição de S. Ex.a e a falta de tempo que tenho, também não poderei responder com muito método.

'S. Ex.a referiu-se aos actos dos Ministérios passados.

Não sendo eu parlamentar, não fazendo parte desta casa do Parlamento, com relação ao presente reconheço inteiro direito ao Sr. Cunha Liai, (mais do que isso acho que é urna obrigação de S. Ex.a), para fazer as maiores exigências ao Poder Executivo para que lhe forneça todos; os dados 'e para que lhe-diga qual é o seu ponto de vista nas diferentes questões administrativas.

E assim, eu procurarei dar-lhe todos os documentos de que necessitar, e aqueles que não tner procurarei dbtê-los nas Direcções -Gerais do meu Ministério.

Infelizmente, contudo, eu sei que a Direcção Geral de Estatística, por exemplo, não este'», cinfim, eirí condições neste instante de fornecer com a actualidade precisa todas as respostas às preguntas que S. Ex.a fez.

De mais/V. Ex.* .sabe isso muito bem.

E outras preguntas referentes.à Direc cão Geral do Comércio enfermam da mesma imprecisão de resposta, porque os •serviços não estão par tal forma organizados' que possam dar prontas e satisfatórias respostas.

Mas eu tenho procurado, durante toda 'a minha gerência do Banco de Portugal, colher os maiores elementos, e eles estão à disposição de S. Ex.a

Ê' •

claro" .ique eles não -estão,, evidentemente, '.isentos de deferias; grosso modo, póíêm, pode:mt.dar unia série de informações j)recios.ás.tlííão os tenho aqui, mas.es-

Diário da Câmara dos Deputados

tou .disposto '& trazê-los à Câmara quando me forem solicitados. (Apoiados).

Por consequência e atentas estas razões,, posso dar oficiosamente as seguintes res-^ postas: - *

Concordo, absolutamente, com S. Ex.%. que sem um plano financeiro'nada se poderá fazer de resultados imediatos.

Mas isso não queie dizer que eu o vá fazer neste instante. Prometo, porém, à Câmara, -solenemente, que, cumprindo o programa ministerial, trarei uma série de-propostas em breve, para completar as-que estão já apresentadas. E nessa ocasião não nre limitarei a trazê-las, mostrarei que as que trouxer, com as que já.cá estão, produzem pontos definidos, traçam uni plano geral a executar por £ste Ministério.

3 Mas mais, e vou agora acompanhar passo a passo as preguntas do Sr. Cunha, lâal, a que posso responder. Por consequência, vou seguindo os assuntos, sem método, Como V. Ex.a os tratou, « eu fui tomando nota.

Sobre a legislação de câmbios não tenho responsabilidade na sua promulgação, a não ser a responsabilidade que me-pode ser atribuída pela imuha colaboração com os Ministros que elaboraram o& diplomas.

Os autores .destes, porém, respondem, pelos seus actos. Eu também não fojo; quero, agora, apenas dizer que não-é crível que o ,Sr. Rego Chaves, possuidor de uma inteligência que se não é superior à do Sr. Cunba Liai é, pele menos, igual; o Sr. António Fonseca, parlamentarexpe;-rimentado; o Sr. António Maria da Silva,, meu velho amigo,, reconhecido em Portugal como uma criatura de grande valor.; o Sr. Pina Lopes, que não tendo embora tradições escolares, se manifestou, na -direcção dos negócios da .Kazenda, como homem muito ponderado, — não é crível,, repito, que estas quatro individualidades, tivessem assinado os decretos de cruz.