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IVIaia, que chamou a minha atenção para o estado em que se encontra a estrada distrital de Aveiro, que vai do Picoto a jEsmoris.

Cumpre-me dizer que a-.verba destinada a reparação do estradas ó muito dimi-muta. Alêin disso já encontrei essa verba •distribuída e assim encontro-me em gran-•des dificuldades para ocorrer a reparações mais urgentes que porventura desejaria que se fizessem. Todavia procurarei, áanto quanto possa, satisfazer o pedido •do ilustre Deputado e ainda outros que ráenho pendentes.

Assim eu estou no propósito de trazer .a esta Câmara unia proposta de lei, tendente a criar receitas, para com elas sé organizar um fundo especialmente destinado a reparações, conservação o construção de novas estradas.

'Como se trata dum assunto que -inte-iressa à economia do País eu conto de an-' íemão com o auxílio desta Câmara, para •que se leve a efeito a realização dessa .medida.

Tenho dito.

•O orador não reviu.

t) Sr. Aboim Inglês: — Sr. Presidente: jpeço a atenção do Sr. Ministro do Comércio para uma notícia publicada no Século Jiá poucos dias, dizendo que, uma comissão do políticos de determinado concelho •veio perante o Sr. Ministro do Comércio, pugnar pela construção dum ramal de ca-miiaho de ferro.

Sr. Presidente: vendo a carta dos caminhos de ferro do Estado, nós verificamos que os ramais não têm continuidade, 'O que torna a exploração dos caminhos de ferro tam cara, que, por muito grande que sejam as receitas, elas são absorvidas pelas despesas, sem poder, de ma-aeira nenhuma ter uma exploração, como •é mister para a riqueza da região.

Se ,nós formos fazer o «Siudo de cada srainal, verificamos que o s ;u traçado não •obedeceu, como devia, a nenhum plano de conjunto.

Cada um necessita de pessoal especial, <_3e de='de' especial='especial' haver='haver' podendo='podendo' p='p' por='por' material='material' isso='isso' comunicações.='comunicações.' serviço='serviço' um='um' não='não' regular='regular'>

Em vez de procurarmos remediar a forma defeituosa como estes ramais têm sido construídos, em vez de se fazer o

Diário da Câmara dos Deputados

necessário inquérito à produção da região têm-se feito construções de ramais apenas para satisfazer o caciquismo da região, processo que tem de acabar.

Contudo, Sr. Presidente, eu tive o desprazer de ver na notícia publicada nos jornais, que continuamos nos mesmos processos, isto ó, que os caciques políticos da região continuam a fazer pressão sobre os Ministros para que eles' façam as cousas da mesma forma, como se faziam ato aqui.

Ainda há bem pouco tempo se deu começo a uin ramal que não podia, em caso algum, pagar a sua exploração, e que apenas se fez pela influência de caciques da região.

A um outro igualmente se deu início, que é o que vai de Ermida a, Sines, cuja importância se foi buscar, indevidamente ao empréstimo de 15 contos que se fez para os caminhos de ferro, e que se destinava apenas pára terminar os ramais em construção.

Eu não quis levantar dificuldades nesta Câmara, no momento da publicação desta portaria, porque conquanto esse ramal não ligasse ao outro que está eúi construção, se fosse acompanhado de outro ramal que atravessasse a zona mineira do sul do Alentejo, podia trazer h economia nacional um bem-estar.

Eu chamo a atenção da Câmara e do Sr. Ministro do Comércio para a forma porque se quere continuar a construção deste ramal, que nunca deve ir até Sines porque este porto, apesar de todos os trabalhos que uma nação rica ali pudesse fazer, nunca se poderia transformar nifnr porto do embarque. Mas, se uma nação rica o não podia conseguir, como ó que nós, uma nação sem recursos, temos os capitais necessários para transformar o porto de Sines, num porto onde possam entrar, em qualquer ocasião., vapores de carga"?

Mas, Sr. Presidente, um pouco mais a,baixo de Sines, está a ilha do Porto Covo, onde, acenas com um muro de ligação e umas sondagens, era possível fazer um porto de abrigo, para, pelo menos três navios, c onde este ramal podia ter o seu terminus, contribuindo assim para a economia do País.