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pendentes assuntos que são da maior ini-porrt&aeia.

Sem de modo algum querer ter interferência na direcção dos trabalhas desta Câmara, que só à Presidência compete, parece-me, no enitanto, que V. Ex.a poderia neste momento regular & 2.a parte1 da oT-dem do dia no sentido que acabo de expoí.

\ Se V. Ex.a aceitar este metí alvitre, pfíço^-lne a gentileza- de dar para digcus-s&o d parecer à..° 521, pois ele carece apenas do cumprimento duma praxe cons-titucional, visto que se trata da desaíie-xáção duma freguesia.-

Aproveitando estar no uso da palavra, tendão ainda algutfias considerações a ía-zer, sentindo que não se encontrem presentes os- Srs, Ministros da Guerra e do Comércio, por isso que eu quero- referir-me a^dois- assuntos quê já tenho debatido'nos-ta- Câmara e que, infelizmente, até a data não tiveram o andamento que desejava.

Como esteja presente' o ilustre titular da pasta do Interior, eu peço a S. Ex.a que transmita aos seus colega» referidos os assuntos das palavras que voa profo'-rir.

Uma das questões que comecei tratando nesta Câmara, logo após ter tomado posse do meu mandato, foi a questão da construção- do caminho de ferro de Vilã Viçosa a Eivas.

Já fez" um tino que? o País- sofrem as consequências da greve dos ferroviários 'e eu tive erfsejo de demonstrar, ao Ministro do Comércio de então, Sr. Ernesto Navarro, qtíe, se tivesse- dadodeferirrtento às reclamações apresentadas pelo reprc-semtan*^ do círculo to.0 33, construindo-se um lanço de 28 quilómetros de linha, entre Vila Viçosa e Eivas, o País não teria sofrido às consequências dessa greve, evitando1 até que ela fosse tam longa.

Entendeu então o Ministro que realmente o caminho de ferro de Vila Viçosa a Eivas era o primeiro ciija> execução se tornava da maior urgência, e começou empregando1 todas as suas diligências para que1 a& diferentes peias burocrática» fôstíem rapidamente1 removidas e a admi--nistração da Companhia dos Caminhos de Feito do Estado encétasáe a constr-u-^ cão do referido, troço de~ litrha.

Todos os outros titulares- da pasla do tfdttEiauaram empregand

DiÁrití da Câmara dtís Deputados

xima diligência para que o assunto fosse-resolvido, e há mais de dois meses que' foi aprovada a construção definitiva do primeira lanço, faltado só executá-la.-

Estou convencido de que o Sr. Ministro do Interior transmitirá ao seu tíolega. do Comércio estas minhas considerações^ fazendo-lhe ver que é necessário entrarmos em factos, fazermos obras e deixar-mo-nos de palavras, devendo, por issor prestar atenção a este assunto, para que não continue no mesmo estado a construção do caminho de ferro de Vila Viçosa a Eivas.

Sr. Presidente: o outro caso a que quero fazer referência é ao que diz respeito à; abertura das muralhas da praça de Eivas.

Ês-te assunto- foi já-por mim aqui tratado da? outra vez em que o1 Sr. Helder Ribeiro dirigiu também o Ministério da. Guerra.

Eu mostrei então que, como oficial de engenharia-, tinha, obrigação de ser partidário de que' se mantivesse este monumento de arquitectura: militar que, como> 'oaitrog, embeleza o no^so País, não podendo, por isso, concordar em que se lhe diminuísse' o seu valor..

A questão foi estudada o reconheceu-se' que; sem em cousa alguma diminuir o valor, dessa edificatíão, se poderia aterrar uma parte do fôsso entre dois baluartes,-permitindo assim o desenvolvimento da, cidade.

Este assunto transitou pelas diversas repartições do Estadov e assentou-se em que Se podia conceder aquilo que se desejava.

Sucedeu, porém, que a Câmara Municipal de Eivas, com grande surpresa de todos, limitou à concessão à abfrtura de uns 16 metros-, não permitindo desta forma, o desenvolvimento necessário da cidade.

Nestes- termos, eu dpsejo.qnc essa câmara municipal faça quanto antes as- obras indispensáveis de qir

O discurso será publicado fia integra? revisto pelo orador, quaitdo restituir, revistas, as notas taquigráficas que lhe foram enviadas.