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faz nos paí?es estrangeiros, onde eles servem de «tipos» para a indústria particu-lar. Eles poderão ser estabelecimentos-es-colas, sobretudo porque o nosso operário nilo tem a devida educação profissional, cuja culpa não é deles, mas sim do pessoal dirigente.

Nós devemos manter os estabelecimentos IVbris, mas devemos levar lá para dentro uma orientação baseada nos princípios scientíficos que já hoje são adquiridos.

Nestas condições, eu entendo que para esta proposta de equiparação dos funcionários públicos nós temos de transigir, em virtude duma errada política que se tem feito neste país, não podendo deixar de levantar o meu grito de protesto contra os incompetentes, contra os incapazes, contra os ignorantes que, tendo aberto os braços a essa política malfadada, me colocam na situação de ver inutilizado todo o meu esforço, todo o meu trabalho, e a ter de votar uma cousa, com a qual não concordo em princípio, mas que sou obrigado a votar pelos mais elementares princípios de justiça.

De todas as instituições do Estado a que deve merecer a nossa consideração é a parte que deiitro do Esta"do representa o proletariado: é já uma parte da organização moderna do Estado. (Apoiados).

E de facto o é mais do que nenhuma.

Na altura conveniente mando para a Mesa, uma emenda de acordo com as minhas considerações; e aproveito a ocasião para, dizer que com todo o entusiasmo perfilho a doutrina do ilustre camarada Domingos Cruz.

A burocracia é má porque está na maioria mal adestrada e mal distribuída dentro dos serviços do Estado. (Apoiados).

Se o Sr. Presidente do Ministério quere fazer, pretendendo a autorização, alguma cousa de útil neste momento, tem de fazer uma revolucionária modificação nos serviços públicos; e se o fizer há-de ser o que nitidamente se verifique para bem da República.

O Sr. Vergilio Costa:—Requeiro a V. Ex.a consulte a Câmara sobre se consente a prorrogação da sessão até a votação na generalidade da proposta do Contribuição Predial.

Diário da Câmara'dos Deputados

'• O Sr. Henrique Vasconcelos (sôlre o l modo de votar): — Parecia-me bem ouvir j a opinião do Governo sobre a proposta. J Estamos aqui de colaboração cou? o Go-í vêrno, e seria conveniente que, antes de ! se votar, soubéssemos se o Governo julga j conveniente ou não continuar nessa.dis-| cussão.

i O Sr. Cunha Liai: — Quando o Governo i se devia ter pronunciado era quando foi ! apresentada a proposta para prorrogação j da sessão por mais alguns dias. j Estamos a discutir essa proposta e nào j assentámos; doutrina sobre ela. (Apoia-| dos].

Parecia-me que tanto o Governo como nós devíamos ter o máximo interesse ein assentar doutrina, embora, infelizmente, a prorrogação da sessão não possa ir mais longo e se não possa discutir a proposta na generalidade.

E,preciso, repito, assentar doutrina sobre a generalidade do projecto.

j O Sr. Nuno Simões f—Teria até certo j ponto razão de ser a opinião manifestada ' pelo Sr. Cunha Liai, se na verdade o Governo não houvesse há pouco manifestado o desejo de que se fizesse a prorrogação da sessão por mais alguns diaà: os? membros do Governo conservaram-se sentados, o que significa que o Governo quere a prorrogação.

Não vejo, porém, vantagem em se fazer a discussão na generalidade.

O Sr. Cunha Liai:—Prorrogada u sessão do hoje só para o efeito da aprovação da proposta.

O Orador:—Não vejo nenhuma, vantagem em se prorrogar a sessão só para esse efeito.

O Sr. João Salema: — Requeiro que seja consultada a Câmara sobre se consente que seja prorrogada a sessão até a votação na generalidade e na especialidade da proposta sobre contribuição predial.

Apartes.