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D i Arfo da Cfâmara dos-

Quanto- ao resto, trata-se duma, questão polític.a que interessa à Câmara e ao Puís e é necessário que eu diga coino.realinen-te aã cousas são.

O Sr. Barbosa de Magalhães não-falou em seu nome pessoal e era incapaz d'e vir dizer qualquer cousa no assunto que não tivesse comunicado aos outros membros do partido.

O Sr. Barbosa de Magalhães apresentou a sua moção em, nome do seu Partido.

O Partido Republicano Português mais uma vez se sacrificou.

S. Ex.a disse quo o meu Partido concedia ao Governo os meios indispensáveis, pela votação do duodécimo para o futuro mós para continuar a sua acção e que» discutiria as- questões financeiras.

É isto que se quis dizer e outra cousa não pode ser concluída das declarações feitas.

O Sr. Barbosa de Mogalh&cs é finalmente correcto, e não viria dizer qualquer cousa que não representasse a inteira significação da resolução tomada.

O orador não reviu.

O Sr. João Camoesas:— Não foi inteiramente exacto p Sr. Presidente do Ministério ao interpretar as palavras que há dias tive a honra de pronunciar nesta Câmara.

Eu não disse, como S. Ex.a afirmou, que não compreendia a necessidade de o Presidente do GovGrno ir expor ao Sr. Presidente da Eepública o que-só passara nesta casa do Parlamento. Eu julguei então, pelo que ouvira, que S. Ex.a ia pedir a domissão colectiva do Gabinete; e, a propósito, sustentei a doutrina de que um Governo não devia cair por razões que não fossem aquelas que derivassem da falta de v-otos do Poder Legislativo, indispensáveis para poder go-. vernar constitueionalmente.

Se estivesse presente o Sr. Ministro da Instrução eu aproveitaria o ecsevjo depor uma nota discordante no coro de louvores que lhe foram dirigidos por vários membros desta Câmara.

Eu pertenço a tima geração que, senão tem outras virtudes, tem, pelo menos, a de ser sincera.

Poderei, por isso, não ter outro valor dentro da. Bepúbliea; tenho porém o da minha sinceridade que existe1 em tada ©Sr

j sã mocidade que exreoutrei a meu lado-

i disposta a honrar o bom nome da Pátria

i Portuguesa.

l Entre nós ouitros & o Sr. Júlio Dantas há um antagonismo profundo, sobretudo do carácter moral, que noa impede de sei-mós conscientes adeptos, ainda mesmo pelo silêncio perante as homenagens que-lhe têm sido prestadas e que dito a impressão duni atestado d»- bom aproveitamento literário. (Apoiados).

Eis, ST. Presidente, o que eu tinha a dizer.

Oxalá que aqueles que falaram a linguagem oposta à minha, possam falar sempre, pela vida íora^ com a sinceridade-e o espirito de justiça com que falei neste-momento. (Apoiados). O orador não reviu.

O Sr. Sá Pereira:—Falaram os representantes dos vários agrupamentos políticos desta Câmara; todos eles dirigiram, ao novo Ministro da Instrução os setrs-respeitosos cumprimentos. Acaba de falar em seu nome pe&soal o meu ilustre amigo e correligionário o Sr. João Camocsas e* é igualmente em men nome pessoal que eu vou fazer alguimis considerações a pro= pósito da recomposição ministerial que-acaba de ter lugar.

Sabe V. Ex.a, Sr. Presidente, sabe o> Sr. Presidente do Ministério e sabe a Câmara que eu não concordo com a atitude do meu Partido expressa na moção apresentada pelo meu ilustre colega nesta casa do Parlamento, o Sr. Barbosa de Magalhães. E não concordo porque o meu-Partido, tendo abandonado o Governo^ resolveu reservar-se a atitude do oposição patriótica, conforme a nota publicada nos jornais. E o que entendo eu por oposição patriótica?

O desejo de que o Governo saia daquelas cadeiras uma vez que ele foi o-primeiro a declarar que não tinha força suficiente para arcar com as graves res-ponsabilidades do momento e o propósito de não vir para aqui promover arruaças, ou fazer obstrncionismo.

Sr. Presidente: disse o Sr. Presidente-do Ministério, quando falou há pouco t

«Eu continuarei neste lugar emquanto-tiver a confiança da Câmara.