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Diário du:< Câmara'. áofr

fi.ni- a- que;ês

É necessário que a-Governo, terminai--das as razões ein virtude-' das< quais'- este dinlieiro1 é- gasto;, se apresse a vir ao Parlamento- dão." conta, do- uso que íezr desse dinheiro.

Tenho. dito.

O orador não. rema.

O. Sr». 'Ministro dass Finanças (Imocêncio Camacho): — Pedi a palavra para mandar para a Mesa uma proposta do lei respeitante ao duodécimo de Novembro.

Neste instante- não alongarei as minhas considerações, relatando não só o. que só- passou ria* Conferência de Bruxelas com o. o- plano financeiro -que tenciono apresentar.

Por agora',, liinito-me a apresentar esta proposta* a- fim de que o GovCrno esteja habilitado a; pagar no- mês de Novembro todas as desposas, autorizadas.

E de 45:000 contos o duodécimo, que se pede, sendo- 38-:000 coutos para despesas ordinárias e 7:000' contos para des-pusus extraordinárias: Está Gsle duerléci-ino avolumado de tal maneira porque tive-dó contar com; os- altos preços-das cousas-, da* mão de obra, das- matérias primas que é necessário comprar-para a-1 Casa: da Moeda, etc. •

0= qaiie1 aqui está é; o duodécimo de No-vembi!o j unitauiení© com a; soma de-todos os aumentos de despesas e;alterações* que forami aprovadas..

Sr: Presidente'': p.eço a V". Ex-'.a que consulte1 a« Câmara sobre se^ concede a-urgôneias pura esta, proposta de lei.

Tenho* dito

O orador não reviu.

Foi concedida a urgência:.

O-Sr. Júlio Martins;: —Sn Presidente-: pedi a-palavra porqoie votei contra, a-dis-pensa' do- Eegimento- pana a dísc^ssãop "desta,proposta de lei.

Rasião; temos nóa.pa-ra estarmos cons-tantenueato-; chamando at atenção da-Câ-t-mara, para. o > estado de- descalabro finanr ceiro- em. qwsn nos- encontramos. Ouvi o-Sr. Ministro das Finanças5}. S. Ess«a' fo-if o. práprio-- a declarar q/oa neste; momento não -maoida .já; um duodécimo- p'ara,a ^-Mèsa-tai; como: elo: devia:-sér; votado, vend©-s0

na necessidade".de aumentar.o quantitativo; dês-se1 duodécimo devido aos aumentos sucessivos- que têm sido feitos;

Eu-digo ao Sr. Ministro das. Finanças que os 45:000 contos- que pede não chegarão para êsso duodécimo, tanto mais que terá de somar os créditos que o Skv Ministro da. Guerra vem pedir, aqueles que o. Sr; Ministro do Trabalho ontem apresentou, à consideração da Câmara.', e, porventura, muitos mais créditos, porque-este Governo vive constantemente de créditos.

Sr. Presidente-: disse o Sr. Ministro das- Finanças, e pena é que já: hoje não tenhamos o gosto de o ouvir, quo. nuzito brevemente, nos fará uma série de considerações sobre o que se passou na- Conferência, de-Bruxelas.

Efectivamente todos aqueles, que se interessam1 por" estas cousa?: sabem quais» j foram os votos emitidos por "essa Gonfe-! rên'cia;.mas nós-, com os nossos-processos { de administração pública, estamos, não só l a não- seguir os conselhos da Conferência 1 de Bruxelas, rna~s também a transformar para- pior, a', nossa administração- pública.

Eu; estou, de acordo com o Sr. Ministro das Finanças, quando diz que nós não de vemos1 aumentar; mas sim cobrar, cobrar.

Sr. Presidente: -o Sr. Ministro da Guerra" veio pedir um crédito de 3:000 contos, envolvido na expressão geral de «ordem pública».

Eu quero preguntar ao Sr. Ministro da Guerra se esta verba ó para pagar despesas já feitas, ou para pagar despesas que S. Ex.a tenha, em vis-ta realizar.

O-relato rio não o. diz;

Ora», Sr. Presidente, já- quando^fovdo. Governo do Sr,. Sá Cardoso em- presença duma; perturbação da-, ordena pública^ ao Parlamento foi pedido;um crédito de 3:100-contos, sem que1 até hoje, nem-V. Ex.a noni nenhum de- nós- saiba, em que-for> gasto esse- dinheiro, .li o- que; vai; suceder agora.,