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noite— nem no dia seguinte, exceptuando A Pátria) já falavam em empréstimo interno.

O Sr. Ministro das Finanças no dia seguinte também não falou no empréstimo e apenas se referiu ao contrato de trigo. Sobre o empréstimo não pronunciou uma única palavra. No dia seguinte O tíécúlo atribuiu-lhe palavras que não foram pronunciadas por S. Ex.% sobre o mecanismo financeiro do contrato dos trigos.

O Sr. Ministro das Finanças (Inocêncio Camacho):—Apoiado!

O Orador:—Portanto não se trata dum empréstimo, como se fazia constar na nota oficiosa.

Mais uma vez direi que é preciso que o contrato venha à Câmara.

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Disse o Sr. Ministro das Finanças que o pagamento do trigo, ou a aceitação do contrato, se fazia segundo a cotação da Bolsa de Londres. Depois veio coin outra versão: quo o contrato se fechava, segundo a oferta que conviesse. São duas versões.

O Sr. Ministro das Finanças (luocéncio Camacho): — Ambas são exactas.

O Orador:—^O que representa este contrato fantástico para as duas partes? Compreende-se que no contrato haja duas partes contratantes, e que cada uma 'delas procure tirar o máximo proveito.

Vejamos, pois, as vantagens do Estado; vamos ver as vantagens da parte contratante.

O Estado normalmente fazia estas Operações da seguinte íorma: abria urn concurso; adjudiciiva o trigo ao concorrente quo oferecia mais vantajosas condições; e havia uma condição sine quã non em totlos os contratos: o Estado abria uni crédito na importância do trigo adjudicado., e, à medida que elo entrava nó Tejo e os conhecimentos pudessem ser presentes à casa bancária onde se tinha aberto o crédito, os fornecimentos iam sendo pá--gos.

Interrupção do Sr. Ministro das ftinan-yas, que se não ouviu.

Diário da Câmara dói Déjpuladoy

O Orador:—O facto é o seguinte: o Estado contrai a obrigação de abrir um crédito. Eu compreendo o monopólio nestas condições. Eu compreendo que uma casa bancária, tendo na sua mão um elemento, coffiO, por exemplo, a Agência Financial, acumulasse -nos seus cofres seis milhões de libras, as quais pode emprestar ao Estado para a compra de trigo, por exemplo, a fim de evitar que o ouro saia do país, prejudicando os câmbios.

Não senhores, o Estado ó que abriu o crédito, dando a garantia dos bilhetes do Tesouro. E, pregunto, <_.teni ficaria='ficaria' com='com' sêuu='sêuu' de='de' casa='casa' fechada='fechada' estado='estado' honrada='honrada' finanças='finanças' outras='outras' melhores='melhores' fá-zer-se.='fá-zer-se.' aberto='aberto' entregar='entregar' oferecesse='oferecesse' das='das' um='um' íe='íe' si.='si.' s.='s.' natureza='natureza' concurso='concurso' assuntos='assuntos' faz='faz' poderia='poderia' vai='vai' nuin='nuin' concorrente='concorrente' como='como' tam='tam' actual='actual' nas='nas' em='em' contrato='contrato' ao='ao' sr.='sr.' dizer='dizer' ministro='ministro' hão-dè='hão-dè' destes='destes' deserto.='deserto.' concorrentes='concorrentes' sua='sua' que='que' bancária='bancária' estrangeiras='estrangeiras' trata='trata' portugal='portugal' contratante='contratante' uma='uma' ainda='ainda' operação='operação' representantes='representantes' levianamente='levianamente' se='se' essa='essa' entrariam='entrariam' hão='hão' sé='sé' outro='outro' outros='outros' jex.tt='jex.tt' fla='fla' não='não' devia='devia' mas='mas' porta='porta' _='_' abrir='abrir' palavra='palavra' à='à' corno='corno' mesmas='mesmas' a='a' os='os' vêem='vêem' casas='casas' assim='assim' haver='haver' quando='quando' o='o' p='p' garanto-nos='garanto-nos' õ='õ' certeza='certeza' condições='condições'>

Mas há mais! Declarou o Sr. Ministro das Finanças que o contrato tinha sido feito com a casa Dreyfus, e eu vejo no 2)iário de Noticias outra cousa.

É preciso que o público saiba quem são os contratantes. ,; Porque não se citaram todos os nomes ^ Se é falso o quê diz o Diário de Notícias, desinintani-no.

Quanto aos bilhetes do Tesouro emitem --se á medida tjue chegarem os carregamentos; mas no jornal que citei ^diz-se qlie a emissão é frita duma vez. É, afinal dê contas, á abertura dum crédito no Banco de Portugal.

;. Mas quais são as garantias que oferecem as casas bancárias? O Sr. Ministro diz que são garantias bancárias. £ níuá até que ponto vai a responsabilidade dessas-casas? £ Vai até o pxrato de se confiscarem as casas ou pagarem uma grande multa?