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gissâo de 16 d& Novembro de 1930

Não há aumento de despesa e ao mesmo tempo prestam os. poderes públicos- à marinha* de. guerra aquela justiça em que «ala tem sido esquecida, e que a República permanentemente lhe deve.

Apelo para a Câmara, para que dê o voto a âsto parecer, na certeza de qua, além do acto- de justiça que pratica, moa-tra que a corporação da armada continua a merecer da República aquela consideração n que tom jus, como .principal fao tor da República.

O' Sr. Plínio Silva : — Já estou infelizmente habituado a, ver desvirtuadas as palavras que pronuncio.

Quem as ouviu com atençãa sabe que não disse cous,a alguma cm desaboho da marinha de guerra, Aliás não é preciso muito trabalho para bem avaliar do meu p.ensar.

• Quem se der ao trabalho do ler os. exh tractos dos discursos em que tcnh-o nv íerfericlo verificará que inúmeras vezes tenho salientado os serviços relevantes prestados à República pelos heróicos marinheiros, prestando lhes- sempre as minhas mais sinceras e justas homenagens!. , Alem disso, Sr. Presidente, sendo ofij-•cial do exército, faço parte da comissão •de marinha, onde, sendo o seu membro mais humilde> sou por isso o mais- honrado ein a ela pertencer. E folgo ato em sue ser facultada essa oportunidade para prestar a minha, homenagem a, um dos seus mais distintos colaboradores', o Sr. Domingos Cruz, que é, incont08tá.v(.J.monte, um dos membros dessa, comissão, que', «com mais carinho & competência, tem es>-tudado as questões que dizem respeito à marinha de guerra, portuguesa. • •" Falo, por isso, para que ninguém posr sã dizer que eu, pensando dosta formai, -cometi, ao de leve que seja, uma injus*-tiça à marinha do guerra ou a. algum- dos «eus delegadas. Quero apemis uiirmar una princípio, e esse não foi destruído ainda pelos outros oradores Disse há pouco, •que para n\im e para todos nós, a lei n»0 $71 devia ser como uma pedra fundamental dos alicerces desse edifício que todos Gsíumos empeuha-dos- ers- eGu^truir, •e por isso deve ser sólida, sem a mínima falha.

Há razão? Não a nego; mas eu pre-ó qno qioando. só discutiu

a lei n.° 971, esta Câmara e o Senado não ponderaram, todas as razões para q?ie fossem dela excluídos os indivíduos q/ue agora se quere atender?

Fique, poKtanto, assente este meu ponto de vi&ta, continuando a manter a minha autoridade para que quando aparecerem propostas desta natureza possa dar o meu voto contrário.

O Sr. Jaime de Sousa (para explicações} : — Sr. Presidente: parece-me qna o Sr. Plínio Silva vin nas minlias p.aja-vras qualquer referência à sua atitude.

Quando empreguei a palavra «injustiça» quis reíbrir-me à injustiça q.uer está para ser reparada por esta pareeer; não quis, de forma, alguma, refsrir-me. à argumentação de S. Ex.a

Nestes termos, mantenho as afirmações que prodnzi.

O Sr. Plínio Silva (para explicações}:— Sr. Presidente; pedi a palavra simplesmente para dizer ao Sr. J aime de* Sousa que agradeço as suas palavras.

O Sr. Presidente:—Como aão está mais nenhum Si". Deputado inscrit©, vai votar-se o parecer na generalidade.

Posto à votação, foi aprovado o parecer IUCL generalidade.

O Sr. António Francisco Pexeira:—Re-

queiro- a contraprova e invoco o n.° 2.° do artigo 11.6.°

fez-se a contraprova.

O Sr. Presidente :—Aprovaram 52 Sr s. Deputados e rejeitaram 12.

O Sr. Presidente:—Vai dréeutir-sG o parecer na especialidade Foi aprovado sem discussão.

O Sr. Jaime de Sousa :—Roqueiro dispensa da última redacçito.

Foi aprovada a dispmsa da ultimes redacção.

O Sr. Presidente:—A próxima sessão & amanhã, 17, à hora regimental, senda a ordem do dia a seguinte:

Antes da ordem do dias A de- hoj

Ordem do dia;