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J3estão de 2 de Dezembro

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Não é agora a ocasião do discuti-las, nem sequer, mesmo, de as relembrar.

Agora é a hora do nos unirmos todos —todos sem excepção— para realmente bom merecermos do país.

Sr. Presidente: vou terminar, saudando, mais uma vez, quem, pelas suas especiais qualidades, mereceu do supremo magistrado da República a honra de ser «harnado a presidir ao Governo. Sauda-mos enternecidamente todos aqueles nossos colegas que pertencem hoje ao Governo, e não ó para estranhar que nesta nora digamos que gostosamente vemos nas cadeiras do Poder os Srs. Paiva Gomes, Augusto Nobre e José Domingues

Seja-me permitido tarnbóm que eu pessoalmente • dirija as minhas saildaçOes a um querido amigo, meu condiscípulo nos velhos tempos da Politécnica, a quem ane liga uma íntima amizade, e que eiicon-ára (S. Ex.a o sabe bom), dentro do meu Partido, muito carinho c muita dedicação.

Tenho dito.

O orador não reviv. i

O Sr. Pereira Bastos:— Sr. Presidente : -em nome dos Deputados do Partido da Reconstituíçãô Nacional, dirijo ao Ministério da presidência do Sr. Liberato Pinto as minhas saudações.

Os Deputados da Reconstituição Nacional confiam em que S. Ex.a. no seu novo posto de honra, saberá fazer uso daquela actividade e patriotismo de que, por mais de uma vez, tem dado exuberantes piTovas..-

O Partido a que tenho a honra de pertencer regista, eom a maior satisfação, -que vO fazer parte deste Ministério, com poucas excepções, as individualidades que 'Constituíram o Ministério transacto. (Apoiados).

Com idêntico júbilo regista também que do programa do actual Governo, presidido pelo ST. Liberato Piuto, faz parte o programa do anterior Ministério. (Apoiados).

Tendo o Partido da Reconstituição Nacional dado todo •© seu apoio, o mais patriótico e decidido, tio Ministério presidido pelo Sr. Álvaro do Castro, não pode deixar de o dar também, igualmente, ao M> uistério que hoje aqui se apresenta.

E dá-lhe" Osso apoio não só pelo seu rrrogíciiua, mus também porque a presi-

dência dele está a cargo do Sr." Liberato Pinto, e, porque, torno a dizô-lo, fazem parto do Governo individualidades que vieram do Governo passado.

Estamos certos de que S. Ex.as se demorarão nas cadeiras do Governo.

E mesmo já uma aspiração geral o patriótica o não se querer que os Ministérios se sucedam com as facilidades que têm havido nestes últimos tempos.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Vasco Borges:—Sr. Presidente: pedi a palavra para, em nome do Grupo Republicano Dissidente, apresentar as suas- saudações ao Governo que hoje se apresenta nesta casa do Parlamento.

E um Governo de larga concentração republicana e, portanto, um Governo com cuja organização não podemos deixar de concordar e a que não poderíamos, deixar de dar o nosso apoio desinteressado.

O Governo compõe-se de figuras republicanas, em quem temos de confiar, por todos conhecerem o seu acrisolado amor pela "República, a sua experiência dos negócios públicos e o seu comprovado patriotismo, e sendo também de registar, mormente pelo que respeita a alguns dos seus membros, o espírito de sacrifício que os animou, na certeza do que alguns deles, só com manifesto sacrifício pessoal e político, aceitaram o pesado encargo da governaçS-o pública, neste momento.

'Sr. Presidente: diz-se na declaração ministerial que será preocupação essencial do Governo resolver a questão económica e financeira.

jii indispensável que assim seja, e confiamos cm que assim será.

E urgente e inadiável que este Governo atenda à questão financeira, combatendo as especulações e iiiterviudo também na crise de desconfiança, que porventura é a única explicação da crise cambial em que nos debatemos.

Efectivamente, não são só as condições do país que podem justificá-la.