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Sessão de 10 de Janeiro de 1921

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que tam dignamente está representada, e por isso peço a V. Ex^a o favor de explica^ as suas expressões.

Apartes.

S. Ex-.* não reviu.

O Sr. Cunha Leal: — Sou jornalista, e ninguém mais que eu preza essa profissão.

Admito que me ataquem, mas não admito que me anavalhem. (Apoiados).

Há homens que se servem da pena como de uma navalha, mas eu não permito que me anavalhem, e os que assim procedem não dignificam a sua missão : são uns verdadeiros facínoras, que não merecem outra expressão.

Apatetes.

Tenho dito.

O discurso será publicado na íntegra, .revistas pelo orador, guando o orador haja devolvido, revistas, as notas taguiyráficas.

O Sr. Nuno Simões:—Sr. Presidente: depois das explicações do Sr. Ministro das Finanças, nada teria a dizor, e julgo-me dispensado de fazer quaisquer considerações.

Todavia quero notar que S. Ex.a não podia nem devia generalizar, na forma em •que se expressou-, as suas referências à imprensa.

O orador não reviu. .

O Sr. Ministro das Finanças (Cunha Leal):—O Sr. Nuno Simões, que muito respeite, teve o prurido de vir afirmar uma cousa que não corresponde à verdade.

Eu fui o primeiro a dizer que sendo jornalista, não podia insultar a imprensa.

O que disse da segunda vez, foi o mesmo que disse da primeira.

O discurso será publicado na integra, revistos pelo orador- quando o orador restituir, revistas, as notas taquiaráficas.

O Sr. Presidente:—.Tem a palavra o Sr. António Maria da Silva.

, O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis):—Eu pedi a palavra para um requerimento.

O Sr. Presidente:—Tem a palavra co-• mo presidente da comissão de finanças, o Sr. António Maria da Silva.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis):—Nos termos do llegimeu-to, a palavra para um requerimento prefere.

O Sr. Presidente:—V. Ex.a não podo fazer requerimento sobre a matéria, visto o incidente não estar generalizado.

O orador não reviu.

O Sr. António Maria da Silva: — Sr. Presidente, quando disse que achava fantástico o que o Sr. Ministro das Finanças dizia, tinha razão, pois nunca se responsabilizou qualquer comissão desta Câmara pelas prôguntas que qualquer representante da Nação faça no uso pleno do seu direito.

O Sr. Ministro das Finanças, como qualquer Sr. Ministro, sabe muito bem o que pode responder para defender a sua honra, que eu não vi atacada nesta- casa do Congresso.

Nunca foi consultada a comissão de finanças para estes debates; mas se o Sr. Ministro tivesse necessidade de a consultar, eu, como presidente dessa comis--são, teria o prazer de a convocar para reunir .durante a sessão,- como já se fez para as propostas de S.-Ex.a Mas o facto é que S.. Ex.a não a .consultou sobre o assunto.

A comissão de finanças não foi havida nem achada neste assunto. . Disse-S. Ex.a que não quere ser considerado como réu, nem a comissão de finanças admite esse apodo.

Trata se dos altos interesses do País, e estou certo de que o Sr. Ministro das Finanças procederá de harmonia com ês--ses interesses.

Tenho dito.

O orador não reviu. •

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis):—Sr. Presidente: peço a Y. Ex.a que consulte a Câmara sobre se entende que deva ser interrompida a sessão até que a comissão de finanças desta Câmara -reúna e responda às preguntas formuladas pelo Sr. Ministro das Finanças.