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Seatião de 25 de. Janeiro de 192 í

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.permite que a comissão de legislagãj. civil reúna durante a sessão.

Consultada a Câmara, resolcea afirmativamente.

O Sr. Rego. Chaves: — Sr. Presidente: desde, o início ;do debate sobre a Agência Financial que deliberei nele tomar parto, .mas, muito propositadamente, aguardei o momento em que todos os lados da Gamara se tivessem já manifestado sobre o assunto.

Reservei pqis, um lugar no debato, em que.se .está. tam vivamente empenhado, por ter sido durante a minha ^gerência, como Ministro das Finanças (29 do Junho do 1919 a 2,4o Janniro de. 192,0), que o contrato de 29 do Maio. de 1919. tove começo, e que decorreu o seu primeiro se-mostro do.execução.

Sr. Presidente: entro neste debate por esse motivo que considero imperioso, mas faço-o com imonso pesar porque reçonho? ço que, longo de, umaob^a de cons.tr,uçAo, se e?

Longo tompo se tem perdido t nesta como em outras questões, aqui; .travadas; ora discutimos um passado que já não volta, ora um futuro que se .confina na simples apresentação de declarações mi-nisteriíiis.

<_ que='que' a='a' nossa='nossa' requerem='requerem' sentimos='sentimos' urgência='urgência' e='e' apoiados.='apoiados.' cuja='cuja' aobra='aobra' nós='nós' p='p' produtividade='produtividade' então='então' está='está' onde='onde' apátria='apátria' construtiva='construtiva' todavia='todavia' república='república'>

Sr., Presidente : reconheço, que. a discussão parlamentar tem decorrido com aquela elevação que é própria dum Parlamento, mas;não deixarei de lastimar.a sua inopòrtunidade. A meu ver, esta questão, .no estado verdadeiramente doentio em que. sé encontra a nossa sociedade, ou deveria ter sido, trazida ao Parlamento pelo próprio (rovêrno, com-o fim de nele se apoiar, .ou não devia ter sido levanta-.da em concorrência cora a campanha que, lá fora, no meio jornalístico e nas alcovas .políticas se produziu.

Não ó esta, Sr. Presidente, a única vez .que assim temos procedido; e se algumas tem havido em que o Parlamento só tor,-

nqu eco das reclamações, que justamente exaltaram a opinião pública, é facto que noutras, nos, temos deixado ingenuamente embalar por uma falsa opinião-que de pública só tem a publicidade.

Evidentemente que apenas me refirirei na minha exposição à, campanha honesta, embora de oposição, que fora do Parla-; mento se produz contra a obra do Ministro das Finanças; àquela campanha que sincera e lealmente'traduz um modo do

.ver harmónico com o .sentimento técnico da questão e até mesmo com o lucro lícito

, ou .legítimo que em todas as manifestações dê actividade tomos de admitir»

O Sr. Jorge Nunes: —'De, um e de outro lado.

O Orador: —Apoiado. Eu já disse que no Parlamento a discussão, tem decorrido com a maior, elevação e faço neste momento justiça a quem a merece. •

Porém, V. Ex.a, Sr, Jorge Nunes, compreende que não posso deixar do fazer aquela distinção, porque se têm escrito, calúnias e se tem procurado conspurcar a honra de muitos homens públicos. Em certo jornal leu, certamente, V. Ex.a uma local em que um escrevinhador sem escrúpulos, mas certamente bom julgador, bolsava uma calúnia fazendo referência a fortunas de antigos,Ministros das Finanças. •

Para. essa .campanha todo o meu des-prêsp.

Tenho t fortuna, Sr. Presidente, mas é a fortuna dê a consciência me .não acusar de um só desfalecimento na minha fó ou duma única fuga ao cumprimento do dever; tenho fortuna, sim, a ,de poder de cabeça erguida expandir, a minha opinião no seio do Parlamento ou lá, forage ter antecipadamente à certeza do ser ouvido com aquele respeito que é devido às pessoas hpnestas que nos prosamos do ser (Muitos apoiados).