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Sessão de 2õ de Janeiro de 1921

O

ventura, desenvolver noutros ramos da economia nacional, dentro, é claro, da sua competência profissional.

Assim, Sr. Presidente, já aqui-manifes-tei a idea de que, atendendo à grave crise económica que o país atravessa, e como estímulo para se conseguir de preferência qjie todos os indivíduos se dediquem àquelas profissões que mais necessárias e urgentes se torna desenvolver, nós devíamos começar por dispensar desta instrução, no período actual, todos os mancebos que se congrassem. à cultura e amanho de terras e às indústrias*

Estou absolutamente convencido de que, adoptada esta orientação, se constituiria um estímulo importante, levando as gerações futuras a exercerem a sua actividade nestes dois importantes ramos de actividade nacional, remediando assim os jrra-ves inconvenientes que resultam da falta de braços e do verdadeiro êxodo dos campos, que nos fazem antever um futuro apavorante, por isso que a crise de braços nos trabalhos rurais se está fazendo sentir de modo tal que em virtude dela as dificuldades com que a agricultura está lutando são verdadeiramente formidáveis,

O Sr. Presidente:—Advirto V.-Ex.a de que faltam apenas cinco minutos para Vi Ex.a terminar as suas considerações»

O Orador: — Agradeço a V. Ex..a a indicação e prometo concluir em breve.

Estou convencido .do que o.Sr..Ministro da Guerra virá apresentar pontos concretos sobre o assunto em debate e por isso não apresento neste momento um projecto que tinha elaborado, no qual procuro dar uma solução definitiva ao problema.

Quando, em Dezembro do ano passado, .apresentei o meu projecto claramente se concluía que ele tinha apenas um carácter provisório que não podia ser aceito como definitivo pelas razões que então apresentei.

Sendo, pois, urgente que o Sr. Ministro da Guerra se pronuncie sobre o assunto, dou por terminadas as minhas considerações, aguardando que S. Ex.a exponha os seus pontos de vista ê justifique o seu procedimento.

Um assunto desta natureza deve preocupar-nos a todos e se o soubermos resol-

ver com critério, colocando acima de tudo os interesses da Nação, nós teremos dado o primeiro passo para a realização daquela confiança indispensável entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo, para a elaboração daquele conjunto de medidas necessárias ao ressurgimento do país.

O discurso será publicado na integra, revisto pelo orador, quando o orador devolver, revistas, as notas taquigráficay, que lhe foram enviadas.

O Sr. Presidente:—Vai passar-se à ordem do dia.

Os Srs. Deputados que têm papéis a enviar para a Mesa podem fazê-lo.

São aprovados vários pedidos de urgência p-ira as propostas apresentadas pelos Srs. Ministros da Marinha e das Finanças.

Ê aprovado o requerimento do Sr. António Mantas.

E aprovada a acta.

São aprovados os seguintes

Pedidos de licença

Do Sr. .Manuel Alegre, 8 dias. Do Sr. José Monteko, 6 dias. , Do Sr. Alberto Cruz, 30 dias. , .Concedido* . Comunique-sé.

Para a comissão de infracções e faltas.

O Sr. Pedro Pita: — Sr. Presidente: eu rião quis há pouco usar da palavra para pedir a qualquer dos Srs. Ministros presentes o lavor de transmitir ao ilustre titular da pasta da Agricultura as considerações que desejo fazer, porquanto só directamente com S. Ex.a eu desejo tratar do assunto, uma vez que ele se me afigura da máxima gravidade.

A Regência Florestal do Funchal é hoje uma das repartições onde os serviços correm mais irregularmente e com maior prejuízo para o Estado.