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Diário da Câmara dos Deputados

Disse que não podia de forma alguma aceitar que fosse definitivamente proibida a instrução de recrutas, e por isso S. Ex.a "foi injusto quando disse que querendo adiar essa escola sine die era isso o que eu pretendia.

Não. Sou também oficial do exército, e quero significar que, posto que modestamente, aí tenho exercido a minha acção.

Tinha os meus subordinados, que não quero esquecer.

Se eu esquecesse este facto, cometeria uma injustiça gravissima; e se como representante da Nação podia ser desculpada esta minha falta, como oficial do exército tinha o direito de ser apoucado e 'justamente depreciado na consideração que quero ter de todos os meus camaradas no exército, quer inferiores, quer superiores.

"' E assim expliquei à Câmara que quando "há um ano eu e o meu colega Malheiro Keimão. apresentámos o projecto de lei, num seu parágrafo defendemos estas duas medidas: Primeira, garantir aos soldados que actualmente estão nas fileiras o seu imediato licenciamento à medid.a que isso se fosse'tornando possível; segunda, garantir que os serviços de engenharia fossem cuidadosamente desenvolvidos, não só para se tornarem úteis para a guerra, mas para serem um benefício imediato para a paz.

Dessa maneira, eu afirmei que este projecto de lei pretendia apenas chamar a atenção do Sr. Ministro da Guerra para o assunto, esperando que logo que a Câmara abrisse S. Ex.a nos viesse trazer os seus pontos de vista para que o assunto fosse convenientemente resolvido. Creio que isto á o que há de mais nobre no procedimento de deputados, colocando se a questão no seu devido pé e garantindo-se aos diferentes poderes do Estado a sua perfeita independência, mas ao mesmo tempo a necessária colaboração entre eles. (Apoiados}.

~. Mas vejamos o que'se passou. A Câmara nos primeiros dias desta sessão legislativa aprovou que logo após as primeiras férias do Natal o assunto entrasse em discussão. Porém, com grande espanto ineu, vejo que nas vésperas do Parlamento reabrir o Sr. Ministro da Guerra dá determinações- para as diferentes armas e serviços, em que primeiro mandava adiar

o período da encorporação dos recrutas. Vê, portanto, o Sr. Pereira Bastos que o Sr. Ministro da Guerra, seu correligionário, nesse ponto está de acordo comigo; quer dizer que atendendo ao período em que a encorporação de recrutas era feita e reconhecendo que era necessário intensificar os trabalhos para uma melhor produção da terra, S. Ex.a, como eu, entendia que realmente se devia adiar o período da encorporação de, recrutas.

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É necessário e indispensável fazer a compressão das despesas. Como obtê-la?

Peço a atenção da Câmara,

Eu vejo que o Sr. cor3nel Pereira Bastos, pelas afirmações que fez, não conhece o projecto, e eu venho dizer a V. Ex.a como me proponho a resolver a questão.