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fe|So dei õ de Maio de 1921

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dente, § ler, e com muita atenção o artigo 3> '

Sr. Presidente: nãp faço isto por desforra, juro-p pola minha honra de português, e oxalá eu estives.se iludido. Mas n ao 3 e yi é que tenho razão.

O artigo 3.° é preciso 'ser lido u}na, duas e três vezes e ser bem meditado. Deyemos inyocar as razões de história, as razões de raça que nos levam altivamente a impor ao Brasil una tratamento bem diferente dos outros povos,.

^0 que fazemos nós? Marcamos para o Bras|l a Caixa Geral de Depósitos, e sabendo que o Brasil fem os olhps postos em nós, não vamos- negociar coinp nos cumpria, como povo livre. Primeiro devia-se liquidar a questão diplomática e depois então é que nós devíamos apresentar a questão.

Pe.lo respeito que devemos a nós próprios e aos homens públicos do Brasil não devemos proceder por esta forma.

Analisemos o citado artigo 3.°

Eeparem que o n.° 7 do artigo 3.p da legislação brasileira teve o cuidado de englobar todas as operações.

Não pode perante a aplicação deste artigo haver dúvidas. Um homem que tenha um quarto alugado e faça qualquer destas operações é logo considerado uma casa bancária.

Pelo artigo 24.s a questão fica esclarecida.

Portanto, verifica-se que este decreto revoga todas as concessões anteriormente feitas.

' A Agência Financial não pode existir nas condições em que o projecto é aplicado ; é uma agência como dependência da Caixa Geral de Depósitos.

; Com que cara nós havemos de aparecer no Brasil esperando mais uma humilhação !

<_ p='p' que='que' as='as' feitas='feitas' nos='nos' foram='foram' há='há' bastam='bastam' não='não' pouco='pouco' humilhações='humilhações'>

O que eu pretendo então 6 evitar essa humilhação.

Se nós formos ler a lei de 1901 verificaremos que não poderá vir do Brasil mais 4P Que 10:000 libras.

Se o Estado quer continuar a ser negociante de trigos, se o Estado quer continuar a gastar milhares de libras, precisa criar um pr^anismo que llie dê esse ouro.

<_ de='de' a='a' trazer='trazer' criar='criar' depósitos='depósitos' tag0:òoo='íq:òoo' instituição='instituição' uma='uma' banco='banco' merece='merece' p='p' juntp='juntp' para='para' caixa='caixa' um='um' pena='pena' gera='gera' libras='libras' _='_' xmlns:tag0='urn:x-prefix:íq'>

pin vez 4e ílós andarmos a querer iludir as lejs Brasileiras, melhor fora que nos integrássgmps nelas.

Existem iia praça (loas pas$s bancária^: o Banco Nacional Ultramarino e a casa Sptp Majpr.

Q que np$ pode acpn.teper é fugirmps de unia e. fjcajjnpg nas naãps (ia qntra..

 questão é esta: <_ de='de' capital='capital' np='np' estado='estado' uma='uma' dos='dos' brasil='brasil' _9qoq='_9qoq' para='para' precisa='precisa' um='um' _='_' ter='ter' não.='não.' ou='ou' convém='convém' _.='_.' o='o' cpn-tps.='cpn-tps.' p='p' npssps='npssps' issp='issp' sucursal='sucursal' jbancps='jbancps' es-tadp='es-tadp'>

. Que,re dizer, pre.pisam.os çle, arniar a Caixa Gera} 4$ Ppp^sifpa, a funcippar np Brasil, cpm a ppssi^ilidía4e de |er um capita} in^p^ilizadò d^ 20:000 cpntos per-mángntpmente; istQ é, p prpblema passa a ser um problema de adaptaçãp; QSLQ é u;m problema de enfrega.

Teimpsps. cqnjfi ^Píftps, nãp o^uerpndp dar o braço $ tprper, arrjscamp-nps a que a Agência financial, jnes.mq fimqpnando nos tQrmps dp decretp de, 1901, nãp pps-sa funcionar np Brasil, pprque a lei brasileira se pp^e. tyías., n|'p danips p npssp braço a.torcer; mas/mantpmps PS npssps solenes prinpípips, os princípios de sempre.

^Servimps mal p País?

Embora, o que ó prepiso é quf! se prp-ve que n?Hq ^m razão p deputado Cunha Leal, pprque. p cqntrárip s.qria dar razão ao ex-Ministrp das Finapças Punha Leal.

Á síntese única, clara, de^ta questão é a seguinte : há p propósito 4^ vptar um projecto para nãp dar p braçp a torcer; inas, e,u, falando daquj, suppniÍQ que atra: vês das paredes tam espessas dêgte pasa-rãp, que está tam pouco interessando o País, a minha voz possa chegar lá fora, pretendo marcar a minha posição nesta questão da Agência Financial. O País há--de avaliar-nos a todos, tenhamos a certeza disso; por muitas que sejam as nps-sas habilidades, por muito que seja p peso das maiorias, há-de avaliar-nos a todos.