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Sessão de õ de Maio de 1921

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suas ideas sobre os assuntos interessando a essa pasta. Assina, é legítimo que eu faça a S. Ex.a esta breve pregunta: <_ elucidando-me='elucidando-me' de='de' digo='digo' do='do' atento='atento' uso='uso' virá='virá' resposta='resposta' adiantado='adiantado' me='me' um='um' s.='s.' liberdade='liberdade' ansioso='ansioso' como='como' sabe='sabe' deixará='deixará' sr.='sr.' pregunta='pregunta' legítimo='legítimo' sobre='sobre' hoje='hoje' as='as' está='está' esta='esta' ministro='ministro' política='política' direito='direito' alongarei='alongarei' sua='sua' que='que' no='no' acerca='acerca' hora='hora' uma='uma' ex.a='ex.a' agricultura='agricultura' abastecimentos.='abastecimentos.' por='por' sem='sem' não='não' mas='mas' ser='ser' a='a' país='país' e='e' é='é' certo='certo' opiniões='opiniões' formulo='formulo' considero='considero' comércio='comércio' o='o' p='p' minhas='minhas' apologista='apologista' conhecer='conhecer' considerações='considerações' ninguém='ninguém' da='da' pensa='pensa' intervencionista='intervencionista' agora='agora'>

Espero ainda que o Sr. Ministro da Agricultura se dignará comparecer à sessão de amanhã, antes da ordem do dia, a fim de com S. Ex.a eu poder tratar de assuntos respeitantes à sua pasta.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro da Agricultura (Portugal Durão): — Sr. Presidente: devo dizer ao ilustre Deputado, Sr. Manuel José . da Silva, que já me tinha comprometido a vir amanhã à Câmara para prestar os esclarecimentos que esteja já habilitado a dar.

Parece-me que a hora vai adiantada; no entanto, não posso deixar de dizer que, efectivamente, o País não conhece o meu modo de ver em relação aos importantes assuntos da pasta da Agricultura, mas tal facto compreende-se bem na verdade, tanto mais que é com verdadeira surpresa que neste lugar me encontro. Chegado a ele, estudarei cuidadosamente os problemas que se me apresentarem e virei tra-zêl-os à Câmara à medida que para eles for encontrando soluções. Anteriormente, tive uma vida de trabalho que não me permitia ocupar-me de assuntos que não eram então da minha especialidade, mas com a experiência que essa vida de trabalho me tem dado, quer em África quer na Europa, espero poder levar a cabo o desempenha da minha missão.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis): — ^Mas o que pensa V. Ex.a sobre liberdade de comércio ?

O Orador: —Evidentemente, eu sou pela liberdade de comércio, más, se V. Ex.a

me preguntar se a vou decretar imediatamente, não poderei deixar de responder que não. Não podemos passar do regime em que estamos .para o da liberdade de comércio sem uma transição suave, pois que o contrário seria colocar mal o consumidor e o produtor. Basta de erros e de mudanças contínuas de orientação. O estar continuamente a dar a liberdade de comércio num dia para a tirar no outro ó que tem sido prejudicial. (Apoiados).

Eis, Sr. Presidente, o que desde já posso declarar à Câmara.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente:—A próxima sessão é amanhã à hora regimental com a mesma ordem de trabalho^ tanto antes como na ordem do dia.

Está encerrada a sessão.

Eram J9 horas e 40 minutos.

Documentos mandados para a Mesa durante a sessão

Propostas de lei

Dos Srs. Ministros da Agricultura, Marinha e Comércio, autorizando o Governo a delegar numa corporação local com a designação da Junta Autónoma da ria e barra de Aveiro, designadas faculdades.

Aprovada a urgência.

Para a comissão de marinha.

A publicar no «Diário do Governo.

Do Sr. Ministro do Comércio, convertendo numa Escola de Comércio e Indústria, que se denominará de Fernando Caldeira, a Escola de Artes e ofícios e a Aula Comercial de Aveiro.

Aprovada a urgência.

Para a comissão de instrução especial e técnica.

Para o (.(.Diário do Governo-».

Pareceres

Da comissão da guerra, sobre o n.° 696-D, que abre um crédito de 1.500$ para instalação de uma rede radiotele-gráfica e telefónica ligando o Ministério da Guerra com as sedes das divisões militares.