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Diário da, Câmara doa Deputados

tar a redução dos quadros e fazer assim a diminuição da despesa com o funcionalismo.

S. Ex.a nSo pode seguir essa orientação, contra a qual protesto, não o acompanhando nesse caminho, e não ó para admirar que eu diga isto, pois já o tenho repetido quer cm conferência pública, quer nesta Câmara, mostrando qual a minha maneira de olhar para a matéria de compressão de despesas, o tendo já pensado assim quando era simples funcionário público.

Houve tempo mesmo em que me procuravam para chamar a minha atenção para este ou aquele diploma com referência a esse critério de economias.

Diz o Sr. Ministro da Agricultura que não sucede em Portugal o que acontece oa América, e eu poderia também citar outros países, como a Itália ou qualquer outro.

Não é com o aumento do número de funcionários que se desenvolvem os serviços, mas são os organismos bem orientados que desempenham as boas funções, não se devendo aumentar o número de funcionários somente para agradai' a este ou àquele.

Tem-se feito isso, e a maior parte dos ministros têm-se visto instigados pelas coteries a que se referiu o Sr. Ferreira da Rocha para se criarem certos lugares para determinadas pessoas.

Infelizmente tem-se feito isto na República.

apartes.

Neste momento sagrado da história do nosso regime, perante um orçamento corno o actual, perante uni tamanho defi.cit, eu tenho o direito de dizer que não se deviam criar certos organismos de serviços.

Criar, por exemplo, uma direcção geral de segurança pública para se desenvolver o respectivo organismo, não se devia fazer. • Apartes.

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^Porventura serão termos vagos aqueles em que preconizo a redução dos Ministérios ?

^Porventura há alguém que não saiba 'que no Ministério da Agricultura, depois da aventura de Monsanto, se aumentou o número de funcionários?

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Eu, Sr. Presidente, já tive ocasião de mostrar à Câmara quantos funcionários estavam á testa do Crédito Agrícola em 1913, 'isto é, no tempo em que no Parlamento se gastavam poucos minutos em discutir séries de artigos, entrando na discussão da generalidade poucas pessoas e apresentando-se na discussão da especialidade apenas algumas emendas.

Assim, Sr. Presidente, não se perdia tempo e era-se mais útil para o País.

Não posso por isso deixar de defender o autor do "próprio Crédito Agrícola, o Sr. Brito Camacho, o qual teve ocasião de resolver o assunto em poucos minutos, visto que essa instituição do que precisa é de d.nheiro e de poucos funciorários.

Quer como ministro, quer como deputado, hei-de defender sempre esta doutrina, por isso que entendo que ela é a mais justa.

Não sou agricultor; mas posso dizer à-Câmara que s"e fez então o mais que era possível.

Nesse tempo, os serviços agrícolas constituíam uma única repartição. O que é preciso é que os funcionários cumpram o seu dever, e, nesta parte, Sr. Presidente, não posso deixar de estar de acordo com o ilustre Deputado Sr. Ferreira da Rocha.

Ainda me lembro do tempo que se perdeu aqui quando se discutiu a reforma feita pelo Sr. Velhinho Correia, e muito principalmente sobre o artigo 1.° da lei n.° 971, estando neste ponto também de acordo com o Sr. Ferreira da Rocha quando se queixa das dificuldades caiisa-

Não gosto de ver apoucado o Parlamento, nem os homens que o compõem, entre os quais conto muitos amigos, como, por exemplo, um que por várias vezes tenho consultado, meu velho amigo, que pertence ao Parado Liberal e que sinto realmente não ver aqui presente.

Torua-se absolutamente necessário acabar com esse exército de funcionários, pois, a não sor assim, continuaremos a ser cúmplices duma obra de esbanjamento.