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3et8âo dê 14 de Dezembro de

mento de factos anormais que desprestigiavam a Nação, esse assunto era resolvido pelo chamamento a Lisboa desse senhor ?

Isso remediaria a questão?

(j Era esse o remédio a dar se para acau-'telár o/prestígio da nação portuguesa?

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Tê-lo-ia feito, sem nenhuma hesitação, perante tais documentos, e seria nomeado Í3sse quem fosse, tendo categoria, moral.

Faço justiça ao Sr. Dr. Vasco Borges, aos seus intuitos de justiça e ao seu desejo sincero de ver castigados os .delinquentes ; mas, se Delinquentes houve, S. Ex.a -poderia tê-los castigado sem espécie alguma de hesitação.

Vejo ainda a questão posta duma maneira incompleta. Não nos deixemos levar por paixões de momento, sem trazer para este problema a solução a mais necessária e a mais conveniente.

^ Pois se isso.se sabia no'Brasil como é que o Governo Português o ignorava?

E se o conhecia, como é de crer (e eu não tenho a absoluta certeza mas a presunção, em vista de documentos que aparecem hoje nos j ornais),, como é que não se agiu com a energia e decisão indispensáveis para tomar qualquer das duas soluções : ou proibir terminantemente a realização de operações senão dentro da legalidade, ou então era o próprio Governo que sem demora, conhecedor da situação aflitiva do Comissariado da nossa exposição, viria aqui com qualquer providência; ou, então, usava das atribuições que durante o interregno parlamentar lhe foram dadas para resolver a crise financeira.

Era fácil de calcular .que esses embaraços não somente seriam-daquela natureza como se iriam agravando dia a dia.

O último crédito que o Parlamento votou era insignificante; e eu estou absolutamente convencido de que esse crédito que o Parlamento, se me não engano, votou

em Agosto ou Setembro, foi já para co-.brir despesas ilegalmente efectuadas.

E o que é que se pretende com este novo novo;crédito? , .Também cobrir, despesas já efectuadas.

Para onde vamos?

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«íTem V. Ex.a a certeza absoluta de que nós vamos .com esse novo crédito só pagar as nossas dívidas ilegalmente contraídas como tamb.ém. pôr os nossos pavilhões a funcionar integralmants a tempo 'de pelo menos ficarem esses pavilhões a funcionarem por alguns dias na Exposição ,do Rio de Janeiro?

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£ Então não ' será melhor nesta altura em que estamos,, em face. de dois meses e meio do termo da' Exposição, não será melhor, repito, depois desta derrocada, pôr ponto* a isso para evitar derrocada maior?

«jComo se compreende, Sr. Presidente, que o Governo, não tivesse informações sobre as operações irregulares que foram realizadas no.Rio da,Janeiro, quando.o montante, do crédito que o , Parlamento havia aprovado já não era. suficiente para pagar despesas e contas desde a. partida do comissário para o Rio ?

Quando o vapor Lourenço Marques partiu, eu quero ,crer que a quási. totalidade desse crédito extraordinário, ficava em Portugal, para; pagamento das despesas já.feitas. . .- -