O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Í8

jbiário da barnara dos Deputados

Isto em primeiro lugar, em segundo lugar parece que estamos a.admitir que o destino a dar aos pavilhões seja este ou aquele, quando ó corto qne o que o Governo tem a fazer é pedir a verba necessária para resgatar integralmente os pavilhões que ninguém autorizou a hipotecar. .

Terceira observação que tenho a fazer é a seguinte: é que continuamos a não saber se o Governo quere ou não concluir os pavilhões destinados às indústrias.

Eu pregunto à Câmara qual é a utilidade de fazer novas despesas com os pavilhões.

Trocam-se apartes.

Ò Orador: — ^Qual é a verba nocessá-ria?

j Nesta barafunda não se sabe ao certo o que é que se quere!

2rocam-se apartes.

O Orador:—E necessário que o Sr. Ministro do Comércio explique à Câmara se a verba que se vai despender chega a ser utilizada, pois não vale a pena gastar mais dinheiro com pavilhões que se hâo-de inaugurar dias antes do encerramento da exposição!

Trocam-se apartes.

O Orador: — Termino por agora. O orador não reviu.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Fernando Brederode):—Eepito mais uma vez que eu não posso dizer ao certo qual a quantia necessária.

Eu vou ler à Câmara um telegrama que recebi do Comissário Sr. Lisboa de Lima.

Leu.

O Sr. Cunha Leal (interrompendo): — Mas eu desejava que me informassem sobre o seguinte :

^'Se as obras ainda a fazer não estiverem concluídas a tempo, de quem t é a responsabilidade? É do Governo? <É p='p' câmara='câmara' de='de' lima='lima' ou='ou' lisboa='lisboa' é='é' do='do' da='da' sr.='sr.'>

j É preciso saber o que vamos votar!

O que é necessário é que V. Ex.a diga se o dinheiro chega para pagar as dívidas e para concluir os trabalhos até a data necessária.

O Sr. Vasco Borges (interrompendo): — Pode vir a dar-se a circunstância de ser necessário votar ainda mais dinheiro.

Apartes.

O Orador: — Eu'desejo que a Câmara vote, mas não sob a afirmação do Governo que toma o compromisso da impor, tância fixada e do prazo.

Dito isto vou ler o telegrama que recebi :

Leu.

Eu já disse que esta última parte se refere à grande verba que estava por pa-' gar antes do Sr. Lisboa de Lima chegar ao Rio de Janeiro.

Lido este telegrama, não desejo fazer mais considerações e só repetir que o Go-vêriio se encontra perante factos consumados.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ferreira de Mira: — Sr. Presidente : permita a Câmara que insista em algumas considerações já apresentadas pelo Sr. Cunha Leal.

Ontem o Sr. Álvaro de Castro, 'falando em nome deste lado da Câmara, disse que aprovava a generalidade desta proposta, e assim se fez, não nos comprometendo a aceitar a redacção dos artigos do mêsuio projecto:

No projecto trata-se de duas cousas: pagar as dívidas feitas e arranjar verba "com que ultimar os trabalhos.

Quanto ao pagamento das dívidas, a nossa opinião, é claro, desde cue se fizeram têm de ser pagas, som que isso de-minua a responsabilidade dos cue concorreram para isso, 'e que uma sindicância deve apurar.

Quanto aos créditos para ultimar os trabalhos há toda a razão para progun-tar qual a política do Governo a este respeito, porque, fechando a exposição a 15 de Março, não se compreende a votação de créditos para obras que estarão concluídas só quando a exposição estiver fechada.

Apartes.