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Diário da Câmara dos Deputados
Iniciaram essa campanha as senhoras portuguesas. Entre elas encontra-se a esposa do venerando Chefe do Estado, figura daquelas que mais prezo no regime.. A essas senhoras vão as minhas melhores saudações, vão os meus desejos de que. a sua obra se prolongue indefinidamente, que tenham a repercussão no País os seus benefícios, que a sua missão seja bem compreendida e que a nossa democracia inicie uma grande obra de virtude, a virtude de proteger aqueles que necessitam.
Dar esmola fazem todos aqueles que tem dinheiro, mas exercer a caridade só O fazem aqueles que têm uma alma grande, como a esposa do Sr. Presidente da República.
Tenho dito.
Vozes: — Muito bem.
O discurso será publicado na íntegra, revisto pelo orador, quando, nestes termos, restituir as notas taquigráficas que lhe foram enviadas.
O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Queiroz Vaz Guedes): — Não foi para saudar as beneméritas senhoras portuguesas, entre as quais se encontra, nesta obra de benemerência, a primeira senhora portuguesa, que pedi a palavra.
Essa alta homenagem, em nome do Govêrno, compete ao Sr. Presidente do Ministério.
Pedi a palavra para comunicar à Câmara que, de acôrdo com um requerimento da Sociedade da Cruz Vermelha tomei a iniciativa de fazer expedir e já se acha assinado um decreto, que isenta a Sociedade da Cruz Vermelha da franquia postal.
Assim se associa o Govêrno ao êxito por certo grandioso desta festa, em benefício da Sociedade da Cruz Vermelha.
Vozes: — Muito bem.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (António Maria da Silva): — Pedi a palavra para me associar ao voto de saudação desta Câmara a uma instituição benemérita, como é a Sociedade da Cruz Vermelha Portuguesa.
Dirijo a minha saudação a todas as senhoras de Portugal presididas pela ilustre esposa do supremo magistrado português. A esta senhora as nossas homenagens, bem calorosas o sentidas.
De resto, e felizmente para o nosso País, a mulher portuguesa foi sempre de uma extraordinária benemerência.
Com estas saudações às senhoras portuguesas e em especial à ilustre esposa do ilustre Chefe do Estado, vão também as nossas homenagens ao supremo e venerando magistrado da Nação.
Vozes: — Muito bem.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente: — Todos os lados da Câmara se associaram à grande cruzada que a mulher portuguesa desempenha neste momento nesta casa do Parlamento. Sem excepção, todos manifestaram a sua homenagem à ilustre esposa do venerando Chefe do Estado.
Em meu nome pessoal me associo também, minhas Senhoras, à homenagem prestada a S. Ex.ª e às mulheres portuguesas por S. Ex.ª presididas.
Apoiados.
S. Ex.ª não reviu.
O Sr. José Domingues dos Santos: — Como consequência lógica das saudações que foram dirigidas às senhoras portuguesas, e especialmente a esposa do venerando Chefe do Estado, peço a V. Ex.ª que consulte a Câmara sôbre se permite a suspensão da sessão por 5 minutos,, para que, tendo sido nomeada uma comissão, esta acompanhe as senhoras presentes até haverem terminado a sua missão dentro do Parlamento.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente: — Só por seguir uma praxe submeterei à votação da Câmara o requerimento de V. Ex.ª, visto que o que V. Ex.ª requero está no ânimo de todos.
Apoiados.
Nomeio, pois, uma comissão para se desempenhar dessa missão, composta dos Srs. José Domingues dos Santos, Lino Neto, Agatão Lança, Carvalho da Silva, Pina de Morais e do Presidente da Câmara.
Está interrompida a sessão.
Eram 17 horas e 15 minutos.