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Diário da Câmara dos Deputados
deve ser importante, visto o relatório ser formado por três volumes grandes.
Tenho dito.
Vozes: — Muito bem.
O Sr. António Maia: — Sr. Presidente: li hoje no jornal O Século uma notícia que me causou bastante estranheza e que não posso deixar sem reparo, visto que o caso implica com a dignidade o moral do exército.
Se tudo quanto ali se diz é verdadeiro, torna-se necessário que S. Ex.ª o Sr. Ministro da Guerra tome as devidas providências no sentido de se pagar a êsses funcionários do exército que se encontram em Nova Goa, e de ser castigado quem porventura tenha a responsabilidade do caso.
Se tal notícia não correspondo, porém, à verdade, cumpre ao Govêrno chamar à responsabilidade quem a mandou para os jornais.
Chamo, pois, a atenção do Sr. Ministro da Guerra para êste assunto.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Ministro da Guerra (Fernando Freiria): — O caso a que se referiu o Sr. António Maia era já do meu conhecimento, visto que S. Ex.ª, ao entrar hoje. nesta sala, teve a amabilidade de particularmente me dar conhecimento dele.
O facto é para lastimar, visto que êsses oficiais, que estão longe da Pátria e prestando-lhe os seus serviços, têm todo o direito a receber os seus sôldos e comissões que lhes pertençam.
Podem o ilustre Deputado Sr. António Maia e toda a Câmara ficar certos de que providências vão ser tomadas imediatamente, no sentido de se remediar o mal o averiguar quem haja delinquido, para ser castigado.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. António Maia: — Sr. Presidente: pedi a palavra ùnicamente para agradecer ao Sr. Ministro as informações que me deu.
O orador não reviu.
O Sr. Carvalho da Silva: — Não se trata, Sr. Presidente, dum assunto que corra pela pasta do Interior, mas sim pela pasta do Comércio; porém, como o Sr. Ministro do Comércio não esteja. presente, peço ao Sr. Presidente do Ministério o obséquio de lhe transmitir as considerações que vou fazer.
Há várias reclamações da cidade de Guimarães sôbre a maneira por que se está fazendo ali a instalação eléctrica, reclamações essas a que já se têm referido, não só os jornais de Guimarães, como do Pôrto. A forma como a instalação está sendo feita constitui um perigo para aquela cidade.
Eu tenho, Sr. Presidente, aqui o Primeiro de Janeiro, que diz o que passo a ler,
Peço, pois, ao Sr. Presidente do Ministério o favor dê transmitir ao Sr. Ministro do Comércio estas reclamações, pois, segundo informações que tenho, já se deram vários desastres, sendo, portanto, de toda a conveniência que medidas sejam tomadas no sentido de que sé não dêem de futuro desastres mais graves.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (António Maria da Silva): — Sr. Presidente: pedi a palavra para dizer ao ilustre Deputado que acaba de falar que tomei na devida atenção as suas considerações, as quais não deixarei de «transmitir ao Sr. Ministro do Comércio, tanto mais que se trata dum assunto da máxima importância.
O orador não reviu.
O Sr. Abílio Marçal: — Sr. Presidente: pedi a palavra para mandar para a Mesa um parecer da comissão de administração pública, pedindo a V. Ex.ª o obséquio de consultar a Câmara sôbre se permite que êle entre imediatamente em discussão.
O Sr. Presidente: — Acabo de receber um ofício do Senado, dizendo que não pode ter lugar a reunião do Congresso marcada para as 17 horas e meia.
O Sr. Presidente: — O Sr. Abílio Marçal pediu para que entrasse imediatamente em discussão o parecer referente a impostos da Câmara Municipal da Sertã.