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Diário da Câmara dos Deputados
e não posso deixar de especializar nesse Congresso a forma como decorreu a sua última sessão.
Êste lado da Câmara associa-se à proposta do Sr. João Camoesas.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Juvenal de Araújo: — A minoria católica associa-se ao voto, proposto pelo Sr. João Camoesas.
Com efeito, no Congresso das Sciências Médicas não se tratou apenas do teses que interessassem as sciências médicas, mas trabalhou-se com um fim altamente social, especializando o trabalho apresentado pelo Dr. Costa Sacadura acêrca do decréscimo da população, que é um problema fundamental para o País.
O Congresso das Associações, ora reünido, trata de assuntos do maior interêsse nacional.
Nos trabalhos feitos tomaram parte alguns membros do actual Gabinete e estou certo de que o contacto dos homens do Govêrno com as fôrças vivas da Nação deve dar um resultado benéfico para o momento nacional que passa.
Por todas estas razões, a minoria católica associa-se às saudações propostas pelo Sr. João Camoesas.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Ministro da Guerra (Oscar Carmona): — Em nome do Govêrno, associo-me à proposta em discussão.
O orador não reviu.
Foi aprovada a proposta por unanimidade.
O Sr. Pires Monteiro: — Em primeiro lugar apresento ao ilustre oficial do exército que sobraça a pasta da Guerra o testemunho da minha consideração e respeito, e ao mesmo tempo ao Partido Nacionalista por contar entre os seus correligionários um oficial tam ilustre.
Devo salientar, nestes cumprimentos, a espontaneidade com que S. Ex.ª na última sessão esclareceu o caso da fuga de presos do forte de S. Julião da Barra, dando ao País a certeza do que os indivíduos inimigos da sociedade, quando sob a guarda do exército, o País pode contar com a sua defesa.
Há dias dirigi uma nota de interpelação ao Sr. Ministro da Guerra, esperando que S. Ex.ª se dê por habilitado antes da discussão do orçamento do Ministério da Guerra, pois que os alvitres e a orientação que tenciono expender nessa altura, se com êles concordar o nobre Ministro da Guerra, constituirão a garantia de que, com uma maior economia, poderemos conseguir uma maior eficiência das instituições militares.
Sr. Presidente: pedi a palavra especialmente para invocar os nobres sentimentos do Sr. Ministro da Guerra, solicitando-lhe, não como um pedido de carácter pessoal, mas como um pedido que em nome do País posso formular, que seja negado deferimento, nos termos que o Sr. Ministro da Guerra tiver por mais convenientes, a um requerimento que há dias foi feito a S. Ex.ª por um dos mais ilustres oficiais de exército, o coronel Luís Augusto Ferreira Martins.
Não se torna necessário salientar os serviços militares e civis que o coronel Ferreira Martins tem prestado ao exército e à República.
Logo que a República foi proclamada, o coronel Ferreira Martins, que não era um republicano histórico, nem mesmo era conhecido nos meios políticos, aceitou um lugar da maior responsabilidade. Era então simples capitão; colaborámos ambos, sob a direcção do actual general Sr. Roberto Baptista, nas medidas necessárias para garantir a ordem no norte do País quando se deram as chamadas incursões monárquicas.
Tive depois a honra de ser seu subordinado, notando sempre as suas altas qualidades de saber e competência, uma nobre isenção em todas as suas atitudes, uma lealdade e uma camaradagem que absolutamente captivam.
É minha convicção que no espírito do Sr. Ministro da Guerra, oficial distinto e cheio de serviços ao exército, oficial estudioso e trabalhador, que tem servido dedicadamente em todas as comissões de serviço, se acha assente a idea de que o requerimento a que me referi não pode vir a ser deferido, se é que não foi já proferido qualquer despacho no sentido do o coronel Martins continuar nas fileiras.
Êsse oficial, o mais perfeito equilíbrio