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Sessão de 25 de Março de 1925 9

Foi também aprovado o artigo 11.°, salva a emenda, procedendo-se à leitura dos artigos 12.º, 13.º, 14.º e 15.°, que foram admitidos e igualmente aprovados sem discussão.

Seguidamente foi lida e posta à discussão o artigo 16.°

O Sr. Tavares de Carvalho: - Sr. Presidente: pedi a palavra para mandar para a Mesa a seguinte emenda:

Leu.

O artigo 16.° passe para 17.°

E uma proposta de artigo novo :

Proponho o seguinte artigo novo:

Artigo 16.° A direcção, com autorização do Ministério da Guerra e parecer do Conselho de Administração da Fraternidade Militar, poderá estabelecer anexa ao Montepio dos Sargentos uma caixa de seguro do vida, com a denominação de Sargento Previdente, que se regerá pelos estatutos que para êsse fim forem aprovados pelo Ministério da Guerra, devendo ser-lhe introduzidas as alterações que a prática aconselhar.-Luís Tavares de Carvalho.

Tenho dito.

O orador não reviu.

Lidas na Mesa, a emenda e a proposta de aditamento do Sr. Tavares de Carvalho, foram admitidas e aprovadas.

Foi aprovado o artigo 16.°, salva a emenda.

O Sr. Tavares de Carvalho: - Requeiro a V. Exa. que consulte a Câmara sôbre se dispensa a leitura da última redacção.

Consultada a Câmara, foi concedida.

OEDEM DO DIA

O Sr. Presidente: -Vai passar-se à ordem do dia.

Está a acta em discussão.

Se ninguém pede a palavra, considero-a aprovada.

Foi aprovada a acta.

O Sr. Presidente: - Tendo falecido o sogro do Sr. José Salvador, proponho à Câmara um voto de sentimento por êsse facto.

Foi aprovado.

O Sr. Presidente: - Continua em discussão o parecer n.° 873 (financiamento de Angola), e tem a palavra o Sr. Paiva Gomes. "

O Sr. Paiva Gomes: - Sr. Presidente: não tem razão o Sr. Ministro das Colónias, quando diz que êste assunto tem sido arrastado demasiadamente.

Não, Sr. Presidente! Dizer se que 20 dias é um prazo longo para se discutir um assunto da mais alta importância, como êste é, não é razoável.

Sr. Presidente: ver o assunto por um prisma diverso do que acabo de expor à Câmara, é vê-lo erradamente, tanto mais tratando-se de um assunto como êste é.

Permita-me o Sr. Ministro das Colónias que lhe diga que não tem razão para dizer que o assunto se tem arrastado.

Não, Sr. Presidente: é necessário que cada um se coloque no seu lugar - Poder Executivo e Legislativo.

Sr. Presidente: tanto entre nós como lá fora, os parlamentos são o que devem ser, pois a verdade é que, salvo pequenos detalhes, todos têm a mesma orgânica e o mesmo funcionamento.

Eu pregunto a V. Exas. e bem assim ao Sr. Ministro das Colónias se é demasiado o tempo que levaram as comissões de finanças e das colónias, isto é, o prazo de 15 dias, para apresentarem os seus pareceres.

Não, Sr. Presidente, e permita-me V. Exa. que lhe diga que não tem razão de queixa, sendo até injusto para o Parlamento.

Disse S. Exa. que era por amor a Angola, tam somente, que estava ainda naquela pasta.

Desculpe S. Exa., mas acho que êsse estímulo é para o coração de S. Exa. pequeno.

Estimo muito que S. Exa. se encontre nessa pasta.

Está aí muito bem, porque, especialmente, por amor ao interêsse nacional, é que S. Exa. deve aí estar.

Assim, quando ouvi as palavras de S. Exa., não pude supor que S. Exa. quisesse ter o monopólio do sentimento e do amor a Angola.

Tem S. Exa. amor a Angola?

Todos nós o temos.