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8 Diário da Câmara dos Deputados

Todavia aparece agora um Govêrno a dizer-nos que há falta de oficiais!

Ora vamos, vejamos o que nos diz o quadro de oficiais supranumerários na arma de engenharia...

O Sr. Ministro da Guerra (Vieira da Rocha):- V. Exa. parece esquecer a lei do equiparações.

O Orador: - Não me refiro a ela, porque esporo que V. Exas. só apressarei a derrogá-la.

O Sr. Ministro da Guerra (Vieira da Rocha): - O exército - que é a Nação, como V. Exa. tem por várias vozes afirmado - Não permitiria que essa lei se derrogasse.

O Orador: - Registo a declaração do V. Exa.

Na artilharia a pó, arma que não te, razão do existência, existem e na artilharia de campanha existem...

O Sr. Presidente: - Deu a hora do se passar à ordem do dia. V. Exa. deseja terminar, ou ficar com a palavra reservada?

O Orador: - Se V. Exa. me permite, fico com a palavra reservada.

O orador não reviu.

É aprovada a acta.

O Sr. Presidente: - A Mesa acaba do ter conhecimento do que faleceu o Sr. Conde de Sucena, antigo membro desta Câmara.

Proponho, por isso, que na acta se lance um voto de sentimento.

O Sr. Paulo Cancela de Abreu: - Sr. Presidente; a morte do Sr. Condo do Sucena não representa apenas uma perda para a causa monárquica que eu tenho a honra de representar nesta casa do Parlamento.

Representa, também, uma perda para o País.

Não é propriamente a sua qualidade do parlamentar que o torna credor das homenagens desta Câmara, mas sim a sua característica de grande benemérito.

O Sr. Conde do Sucena era do origem humildo, filho de honrados trabalhadores, e foi à custa de uma vida de trabalho persistente e honesto que êle conseguiu conquistar a sua fortuna o a posição privilegiada que ocupava na sociedade portuguesa.

Porque não esqueceu a sua origem humilde o porque era dotado do um coração bem formado, o Conde de Sucena praticou no sou País uma larguíssima obra do benemerência.

O Condo de Sucena fez em Portugal qualquer cousa de notável que mereço o reconhecimento do todo o País e é digna do ser imitada.

Basta citar a grandiosa obra do hospital de Águeda, construído à sua custa.

Poderão dizer que a fortuna do Conde do Sucena era inesgotável. Mas a verdade é que elo se privou do luxo o da ostentação para a empregar em obras do beneficência.

O sen nome há-de perdurar.

São raríssimos êstes exemplos.

O Condo do Sucena foi também uma figura do prestígio na causa monárquica, o ou, como um dos seus representantes, presto-lhe também por isso a mais sentida homenagem.

O Sr. João Camoesas: - Associo-mo em nome dêste lado da Câmara ao voto de sentimento pela morto dum cidadão tam prestimoso que se elevou à sua custa.

O orador não reviu,

O Sr. Ministro da Justiça (Adolfo Coutinho): - Em nome do Govêrno, associo-me ao voto proposto pela morte do conde de Sucena, que muito fez em favor do distrito de Aveiro.

O orador não reviu.

O Sr. António Correia: - Em nome da Acção Republicana associo-me ao voto de sentimento proposto.

O orador não reviu.

O Sr. Dinis de Carvalho: - Em nome dos Deputados independentes, associo-mo ao voto do sentimento proposto por V. Exa.

O orador não reviu.