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12 Diário da Câmara dos Deputados

testo, pois êle traz aumento de despesa, mas como V. Exa. teve dúvidas, foi o caso submetido à aprovação da Câmara, que pelos votos da maioria entendeu que podia ser discutido, deliberação esta com que não concordo, e nesses termos marido para o Mesa dois requerimentos.

Tenho dito.

O orador não reviu.

Requerimentos

Requeiro que o projecto seja retirado da discussão até que estejam presentes os Srs. Ministros das Finanças o da instrução.

4 de Junho de 1925. - Alberto Jordão,

Rejeitado.

Requeiro que o projecto em discussão baixe novamente à comissão do finanças.

4 de Junho de 3920.- Alberto Jordão.

Admitido.

O Sr. Presidente: - O Sr. Alberto Jordão mostrou estranheza pelo facto de a Mesa ter dado para discussão a proposta assinada pelo Sr. Ministro da Instrução.

A sua estranheza provém do Sr. Ministro do Trabalho ter votado contra o requerimento para ser imediatamente discutida essa proposto.

A Mesa nesta matéria não toro senão que cumprir o artigo 35.° do Regimento.

Foi isto que fez.

O parecer foi dado para discussão; e eu só tenho que acatar a resolução da Câmara.

Desde que foi aprovado o requerimento, a Mesa não podia deixar de pôr à discussão a proposta.

S. Exa. mandou para a Mesa dois requerimentos.

Vou pôr o primeiro requerimento do Sr. Alberto Jordão à votação da Câmara.

S. Exa. não reviu.

O Sr. João Camoesas: - Peço a palavra sôbre o modo de votar.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. João Camoesas.

O Sr. João Camoesas: - Sr. Presidente: entendo que a Câmara não devo votar o requerimccto do Sr. Alberto Jordão, salvo o devido respeito por S. Exa., porque o requerimento é, apenas, um expediente dilatório da discussão.

Apoiados.

Não tem explicação possível (Apoiados} porquanto o próprio Sr. Alberto Jordão confessa que essa proposta, que data do-1923, já devia estar carregada do pó, até, bolorenta.

Foram estas as expressões de S. Exa.

Por outro lado o parecer tem mais de um ano, tendo estado já inscrito para, ordem do dia antes do interregno parlamentar, não devendo, por consequência... nenhum Sr. Deputado alegar falta do tempo para o conhecimento indispensável para a completa discussão do assunto.

Quanto à não comparência do Sr. Ministro das Finanças, estando presente o Sr. Ministro do Trabalho, por cuja pasta corro êste assunto, ela não ter razão de ser.

Por êstes motivos, repito, não pode ser votado o, requerimento do Sr. Alberto Jordão. E apenas uma maneira de dilatar a discussão, que não devo ser demorada por mais tempo, visto tratar-se dum serviço que interessa ao ensino da Faculdade de Medicina do Lisboa, o que suponho ser assunto importante para o País.

O Sr. Alberto Jordão: - Era para ver se me hábil, cava para amanhã poder fazer a discussão.

O Orador: - V. Exa. não se habilitou, durante um ano, quanto mais num dia.

O orador não reviu.

O Sr. Hermano de Medeiros: - Uma das razões determinantes do meu voto é uma razão do lei.

A lei n.° 4:563 deve ser do conhecimento do Sr. João Camoesas.

Concordo com a desanexação do Hospital Escolar, mas não assim.

É preciso que seja completa; assim não a voto.

É bom terminante o § 2.° do artigo 1.° dêsse decreto.

Esta proposta tem de baixar, do facto, à comissão, o eu reforço o requerimento do meu ilustre colega Alberto Jordão.

V. Exa. é possível que desconheça o artigo 70.° dêsse mesmo diploma. Não levo isso a mal, porque V. Exa. é estu-