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14 Diário da Câmara dos Deputados

Aníbal Lúcio de Azevedo.
António Albino Marques do Azevedo.
António Augusto Tavares Ferreira.
António Correia.
António Dias.
António Lino Neto.
António Mendonça,
António Pais da Silva Marques.
António de Paiva Gomes.
António Pinto do Meireles Barriga.
António Resende.
Armando Pereira do Castro Agatão Lança.
Artur Rodrigues de Almeida Ribeiro.
Augusto Pires do Vale.
Baltasar de Almeida Teixeira.
Carlos Eugénio de Vasconcelos.
Custódio Martins de Paiva.
Francisco Dinis de Carvalho.
Francisco Gonçalves Velhinho Correia.
Germano José de Amorim.
Henrique Sátiro Lopes Pires Monteiro.
Jaime Júlio de Sousa.
João Baptista da Silva.
João José Luís Damas.
João Luís Ricardo.
João Pereira Bastos.
João Salema.
João Teixeira de Queiroz Vaz Guedes.
Joaquim Dinis da Fonseca.
Joaquim José de Oliveira.
José Cortês dos Santos.
José Domingues dos Santos.
José Joaquim Gomes de Vilhena.
José Mendes Nunes Loureiro.
José Miguel Lamartine.
Prazeres da Costa.
José de Oliveira da Costa Gonçalves.
José Pedro Ferreira.
Lourenço Correia Gomes.
Luis da Costa Amorim.
Manuel Alegro.
Manuel Eduardo da Costa Fragoso.
Mariano Rocha Felgueiras.
Paulo Limpo de Lacerda.
Pedro Januário do Vale Sá Pereira.
Sebastião de Herédia.
Teófilo Maciel Pais Carneiro.
Valentim Guerra.
Vasco Borges.
Viriato Gomes da Fonseca.

O Sr. Sousa da Câmara: - Sr. Presidente: fui quási forçado a falar pelas palavras do Sr. Carvalho da Silva, pois S. Exa. por vezes é manifestamente injusto com as críticas que faz, e tem expressões que embora não sejam para magoar, na generalidade ferem e magoam (Apoiados) os republicanos.

O Sr. Carvalho da Silva disso que os nacionalistas estavam de acôrdo com todos os escândalos que se praticavam e que arruinavam a Nação.

O Sr. Carvalho da Silva: - Não foi isso o que eu disse.

O Orador: - Desculpe me S. Exa. mas estava atento e ouvi injustiças flagrantes contra os nacionalistas.

S. Exa. pretendeu frisar que os nacionalistas, nesta hora, davam apoio ao Govêrno, o que aliás não é verdadeiro, tanto mais que S. Exa. viu que nós, ainda há dias, votámos uma moção do desconfiança ao Govêrno.

Mas, Sr. Presidente, S. Exa., nos seus ataques, é de um facciosismo assombroso. Não se limita a atacar só republicanos, mas até o próprio funcionalismo.

S. Exa. disse que há funcionários que nem sequer vão às suas repartições. Para justificar tal afirmação ora necessário trazer aqui o nome deles, porque, não sendo assim S. Exa. lança êsse labéu sôbre to dos os funcionários, e, se há alguns que são maus, há outros que, pelo contrário, merecem a nossa consideração.

Mas, Sr. Presidente, deixando isto, devo dizer a S. Exa. que não concordo com o projecto que está em discussão, porque discordei sempre de tudo quanto seja restringir a liberdade dos Srs. parlamentares. Eu não admito essas restrições, e. por isso; voto contra elas. Mas, tamboril suponho que não valia a pena estarmos aqui a perder todo êste tempo a discutir uma proposta que, certamente, não teia aplicação, porque fechando o Parlamento a 15 e estando nós hoje a 8, apenas temos 7 dias para discutir o Orçamento, o que não se conseguirá apesar de todas as restrições votadas e por votar.

Essa discussão, naturalmente, nem sequer se chegará a iniciar.

Não estou também de acordo com os Srs. Carvalho da Silva e Morais Carvalho, quando S. Exas. dizem que não havia Orçamento para 1924-1925.

Para se provar que êsse Orçamento