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Sessão de 14 de Agosto de 1925 17

não possa vir outro igual a esto, que está prestes a morrer.

Muito bem.

O orador não reviu.

O Sr. Alberto Jordão: - Sr. Presidente: ouvi o requerimento feito pelo Sr. Tavares Ferreira, e assim permita-me V. Exa. que eu faça um aditamento ao mesmo requerimento, que é o seguinte:

Que a sessão seja prorrogada não sómente para se votar a proposta dos duodécimos; mas ainda para se votar o projecto apresentado pelo ilustre Deputado Sr. Cunha Leal, e que está logo a seguir na ordem do dia.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Cunha Leal: - Sr. Presidente: é bom que cada um marque a sua posição nestas cousas; num Parlamento em que se querem votar determinadas medidas necessário é que haja transigências de lado a lado, não havendo nisso desdoiro para ninguém.

Toda a gente sabe o interêsse que nós temos num projecto que não visa a amnistiar oficiais, mas visa a querer que sejam castigados.

Evidentemente, não aprovar êste mesmo projecto é criar uma irruditibilidade que não serve o regime.

Não se trata de fazer uma ameaça, mas apenas um aviso.

A Câmara vote como entender; V. Exas. ficam sabendo qual é a nossa atitude.

O orador não reviu.

O Sr. Sá Pereira: - Pedi a palavra para declarar que voto o requerimento do Sr. Tavares Ferreira com o aditamento do Sr. Alberto Jordão.

Não criamos dificuldades ao Partido Nacionalista.

O Sr. Carvalho da Silva (para interrogar a Mesa): - Sr. Presidente: desejava que V. Exa. me informasse se tenciona ou não pôr à discussão na segunda parte da ordem do dia a proposta do Sr. Cunha Leal; assim como também era meu alvitre ficar a proposta dos duodécimos para a noite.

O Sr. Presidente: - Não há duas partes de ordem do dia.

O Sr. Carvalho da Silva: - Eu não formulo um requerimento no sentido que expus por ser dêste lado da Câmara.

Entendo, porém, que se deve discutir a proposta relativa aos oficiais do exército o da armada; depois, na sessão da noite, far-se-há a discussão da proposta dos duodécimos.

Só porque tenho receio do que êle seja reprovado é que eu não apresento o meu requerimento neste sentido.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Rodrigues Gaspar (sobre o modo de votar): - Este lado da Câmara dá o seu voto ao requerimento do Sr. Tavares Ferreira e ao aditamento proposto pelo Sr. Alberto Jordão.

A proposta apresentada pelo Sr. Ministro das Finanças é uma proposta de interêsse verdadeiramente nacional, e, para que só não diga que êste lado da Câmara quero, também levantar atritos, aprovamos o requerimento e o aditamento, mas não podemos aceitar o alvitre do Sr. Carvalho da Silva.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Paulo Cancela de Abreu (sobre o modo de votar): - O aditamento do Sr. Alberto Jordão é animado das melhores intenções.

Concordamos inteiramente com o projecto do Sr. Cunha Leal, o entendemos que êle deve ser votado antes de se encerrarem os trabalhos.

Mas, posta a questão nos termos em que está, a própria maioria provocará a falta de número para que a sessão seja encerrada logo que se aprove a proposta dos duodécimos. Estou convencido disto, e V. Exas. verão se assim não sucederá.

De maneira que, Sr. Presidente, faço esta declaração para dizer que, entrando no debate sôbre os duodécimos, me sentirei inteiramente à vontade para falar durante o tempo que quiser, visto que entendo que o projecto do Sr. Cunha Leal não será aprovado.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Cunha Leal (sobre o modo de votar): - Não devemos viver, acho eu, em