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18 Diário da Câmara dos Deputados

regime permanente do declarações apresentadas pelos Srs. Deputados da letra "V".

Todos nós devemos acreditar nas afirmações dos homens públicos, supondo que elas são feitas sem secundo sentido.

Interpretei as palavras do Sr. Rodrigues Gaspar no sentido seguinte: que a maioria democrática, concordando connosco nesta espécie de armistício, em que nós procurávamos apenas servir o País, daria depois número para continuar a sessão.

E não podemos compreender de maneira nenhuma que, uma vez votada a proposta dos duodécimos, fôsse qual fôsse a hora a que essa votação terminasse, nos encontrassemos em presença de n m Parlamento que não tivesse já número para poder funcionar.

Continuo confiante em que o Sr. Rodrigues Gaspar, assina como nós, votando o requerimento com o aditamento, nos obrigamos a dar número para discutir e votar a proposta de duodécimos, e a seguir O meu projecto.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. José Domingues dos Santos o modo de votar): - Quando pedi a palavra ainda não sabia que o meu ilustre correligionário o amigo Sr. Sá Pereira já tinha afirmado a posição do Grupo Parlamentar da Esquerda Democrática no requerimento e aditamento a votar.

E assim, Sr. Presidente, nada tenho que acrescentar às considerações produzidas pelo Sr. Sá Pereira.

Mas, porque gosto de ser muito claro nas minhas afirmações, tenho a dizer que o Grupo Parlamentar da Esquerda Democrática, dentro das fórmulas regimentais, usará de todos os meios de oposição ao projecto que trata do afastamento dos oficiais implicados no movimento de 18 de Abril.

Afirmo isto lealmente à Câmara para seu inteiro conhecimento.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Sá Cardoso: - Sr. Presidente: como há pouco me pareceu que V. Exa. dissera que só nas sessões em que se discutem orçamentos é que há a divisão da ordem do dia em duas partes, peço a V. Exa. que nos diga se é isso que consta das alterações ao Regimento.

O Sr. Presidente: - A disposição regimental em vigor referente ao caso é a seguinte:

Leu.

O Orador: - Está muito bom. Não há restrição alguma.

O espírito da minha proposta era para que assim fôsse sempre, sendo, porém, as duas primeiras horas para a discussão dos orçamentos, quando a, Câmara deles só tivesse ocupado.

Quanto ao requerimento do Sr. Tavares Ferreira e aditamento do Sr. Alberto Jordão, cumpre-mo declarar em nome do Grupo de Acção Republicana que o facto, de darmos n nossa aprovação a um e a outro não nos obrigará a dar número.

Podemos vir ou não.

Isto não é ameaça. É simplesmente pôr as cousas a claro.

O orador não reviu.

O Sr. Rodrigues Gaspar: - Sr. Presidente: - Eu desejo esclarecer o ilustre Deputado e leader do Partido Nacionalista, Sr. Cunha Leal, que as minhas palavras devem ser interpretadas tal como as pronunciei.

Não há nelas qualquer pensamento reservado, nem porque eu tenha de sair ou tenha de ficar.

Aprovo o aditamento nas mesmas condições em que aprovo o requerimento do Sr. Tavares Ferreira.

Não há aqui duas interpretações a dar.

É só isto.

Simplesmente o que fiz sentir, e tenho de fazê-lo de novo, é que estamos aqui, sobretudo, por um alto problema de interêsse nacional.

Nestas condições, repito, é absolutamente preciso que antes de qualquer cousa se discuta a proposta do Sr. Ministro das Finanças.

Tenho dito.

Vozes: - Apoiado! Muito bem!

O orador não reviu.

O Sr. Cunha Leal (sobre o modo de votar): - Sr. Presidente: todos nós, feliz-