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Diário das Sesi-Ôes do Senado

absolutamente diferente da estrutura das outras, dando-se o mesmo quanto aos corpos dirigentes.

Assim, vindo do norte para o sul, encontra-se primiiiro a estação agrária do Minho Litoral, que compreende entre si, principalmente os serviços da Escola Agrícola de Santo Tirso, da estação agrícola que havia no Porto, e do posto agrário de Matozinhos.

Uma escola, ama estação agrícola, e um posto agrário, são os principais elementos quê vão constituir a estação agrária.

£ A quem é dada a direcção dassa estação agrária ?

Ao director ca oxtinta estação agrícola. É um critério, embora se devesse ter oferecido esse lugar ao director da Escok, quo, repito, é a escola que melhor tem sabido desempenhar a sua missão.

Seguindo logo um pouco para o sul, encontramos a estação agrária da Beira Litoral, sede em Coimbra, reunindo também em si diferentes serviços.

éQueni foi escolhido para director da estação agrária?

Aqui temos já um critério diferente; foi escolhido o director de uma Escola Agrícola.

E agora prcgunto: £ haveria alguma cousa que aconselhasse mais a direcção dessa Escola Agrícola a dirigir una Estação Agrária do que a direcção (ia Escola do Santo Tirso?

Suponho que não, dando-se até a circunstância de a direcção dessa Escola, pode dizer-se, desde há muitos anos não existir. Xes>a escola há um conselho escolar constituído por diversos professores, que nunca conseguiu eleger entre si um director, os que por lá. têm pcssado tem sido quási à força.

Um por exemplo, engenheiro agrónomo distintíssimo de quem fui amigo, e a quem este decreto presta a devida homenagem, Cardoso de Menesos, foi director dessa escola, da mesma maneira quo «Es-gauável» foi médico.

Todos os Ministros que ocupa%'am a pasta da Agricultura recebiam o seu pedido de demissão, que nunca lhe era dada atendendo â sua alta competência e sabedoria.

Morreu, podo dizer-se, a pedir para que o deixassem fugir da direcção daquela escola.

Dopois do director Cardoso de Meneses a direcção tem es~ado vaga, e não sei se aquela escola neste momento tem director, é possível que o não tenha.

E porquê? Porque são contínuas as crises de direcção.

Há uma escola cujo director tem prestado relevantes serviços ao ensino mas não íoi nomeado director da estação agrária ca região.

Uma outra região criada é a do Douro Transmontano.

Aí não funciona nenhuma escola; portanto o critério da escolha de director é outro, diz o decreto que será o mais graduado dos professores em serviço naquela região.

O critério do mais graduado estará muito bem, ou estará muito mal.

Estará niuito bem se for o mais competente, estará muito mal. se for o menos competente, o que não é raro acontecer.

Aqui encontraremos o Sr. Ministro da Agricultura numa certa contradição com o que nos afirmou, dizendo que ele proferia a competência à antiguidade.

iius í.qui despreza-se um pouco a competência para se dar apenas valor à antiguidade.

Y. Ex." e a Câmara vêem que o processo i'-, um outro inteiramente diferente.

Quanto à estação agrária, a estação agrária do fito Alentejo, aquela que tem a sua sede em Évora, já pela sua divisão, que é a divisão regional adoptada nesta lei, u ao é nosta rpgião das mais felizes.

Evidentemente Évora não tem as melhores condições agrícolas climatéricas e agronológic^s para bem se dizer que representa o Alentejo, mas nào'nos importamos com isso, é a estação agrária do alto Alentejo. £ Segue o mesmo critério que as outras ?

Com certeza que não.

Aqui, como já frisei, não há um dirrc-tor ha um directório; a direcção compete a três funcionários, um director da Escola Agrícola de Évora, do sub-director e o outro o sub-director da região.

r, a eomp3tôncia, é a antiguidade para a escolha da direcção.