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Diário das Seãsões do Senado

O Sr. Presidente1,—Vão ler-se as ^repostas de artigos novos do Sr. Procópic* de Freitas.

Lidos na Zlesa os artigos npios, forai-i admitidos.

O Sr. Afcnso de Lemos:—Sr. Presidente: motives superiores à nr.rJif, vontade não ice permitiram assistir íi reiLiião da Secç-úo em que se tratou dos Transportes jáurítimos.

Também ;nlo pensava em en"rar nsatu discussão jcr uma natural relutância de não discutir assuntos para que nio lenio . competência /'Não apoiados), ner. mesmo sob o ponto de vista jurídico. Mas, Sr, Presidente, tez. i o assistido a esta discussão com interesse patriótico, sòmei^e teiho reparado •: a3 se tem seguido n:x-n. orbu-tação contraia às'boas regras ("a lógica.

Tom-s s estabelecido duas correntes :ue ao mesmo tci_.po querem decidir só a ar-remataçLo deve ser feita om por um, ou só por grupo.

Pareee-n;e que tínhamos primzlre :ue tudo que estabelecer um princípio, &i-;f.l é: £pre"':2iiV3-s3 fazer dinheiro ccni os navios da íjcía mercante do Estadc, ou jre-tende-se gc.rar.tir patriòticamente a navegação comercial com as colónias?

São e

Se só truta apenas de fazer âinjeii'C, talvez que tf nhã razão quem indique a convenirncra da' frota ser vendida navio por navio, mas se se pretende aproveitar a frota paru garantir as ligações com as colónias, a rim de trazer para a nstrópo.e os muitos péneros que naquelas estão à espera cê condução, então tem razão quem. quere vender os navios por grupos.

Parece cr.e estamos numa situação difícil, emquuntc se não resolver o princípio a adopto*.

Revolto-me contra o princípio de se querer apenas fazer dinheiro.

Se fosse fissirn vendiam-se os navios, e passado algum tempo era dinheiro que tinha sido consumido sem utilidade alguma.

Compreendo, pois, que melhor seria o aproveitamento dos navios em agrupamentos feitos conforme as necessidades das colónias para onde eles devem ir, e assim distribni-los, o que bem melhor será do que seguir o critério da venda um por um.

Xão me quero alongar em mais considerações, deixando ao Senado a escolha do princípio em que devemos assentar, para se estabelecer uma apreciação como deve ser feita.

Estranho também que., nestes grupos, si- falasse em carreiras só norte do Brasil, sul do Brasil, etc., e não se falasse propriamente nas colónias.

Sei, porém, por informações que me foram dadas que, no que respeita às colónias, já estão, garantidas as carreiras. Mas não seria talvez de mais que se destinassem para as colónias os navios separados. Se há companhias estrangeiras, às-quais não possa convir que Portugal estabeleça carreiras, nós o 'que temos que ver e defender os nossos interesses e mais nada.

Certamente que os nossos irmãos de-alóin.-Atlântico preferirão os nossos na-vior. Se isso se não pudesse conseguir logo, consôguir-se-ia num prazo mais ou menos, longo.

C argirnento do que muitas nações se têm desembaraçado da frota mercante, n£.o colho, porque essas nações têm a iniciativa particular a resolver-lhes o problema da navegação.

Referiu o Sr. Procópio de Freitas que a sanção a aplicar às companhias que se comprometessem a estabelecer as carreiras era a de obrigá-las, rigorosamente a fazô-Io.

Acho multo bem.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Mendes dos Reis: —Sr. Presidente : tinha também pedido a palavra para manifestar o meu. desacordo com a •' venda do navios por grupo. Tencionava apresentar uma emenda nesse sentido. Mas come essa emenda já foi apresentada, desisto de fazer mais considerações.

O Sr. Presidente : — Vai ler-se a proposta de eliminição do Sr. Medeiros Eran-co, para se votar, visto que não está mais ninguém inscrito.

O Sr. Procópio de Freitas;—Requeiro votação nominal.