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Diário das Sessões do Senado

O Sr. Carlos Costa: -Poço a V. Ex.a a fineza do ccmsultar o Senado sobre se consente que, assim que o projecto venha ao Senado entro desde logo em discussão com prejuízo de qualquer outro.

Consultado o Penado, foi aprovado.

O 3r. Machado de Serpa: — Sr. Presidente : li num jornal, que está -irojcctadfi para muito breve uma visita do Sr. P::e-sidcnto da Hopública às ilhas adjacentes,. Acrescenta o jornal que, pela pasta d?. Marinha já se fazem os necessários preparativos para aparelhar os navios que" •hão-de acompanhar S. Ex." aos Açores c à Madeira.

E certo que ao vir ontem para o Senado li noutro jornal uma nota oficio s-a do Ministério da Marinha negando qualquer interferência dele acerca de navios qne acompanhem S. Ex.a

Portanto, limito-me a preguntar ao Governo, se é que o Sr. Ministro da Marinha ostá habilitado a responder-mo cm nome do Governo, se é ou nfio verdade que está planeada uma viagem do Sr. Presidente da República às ilhas adjacentes.

N ao 6 indiferente- sabe Io a t:mpo. Na, o ó para que as ilhas preparem as reclamações que têm a fazer a S. Ex.a, nem mesmo para preparar as rijas festas coir foguetes e iníií.ica, mas porque níio faz sentido que cá no continente se fale na ida de S. Ex.a às ilhas e que as ilhas sejam as últimas a sabô-lo.

Peço também ao Sr. Ministro da Marinha a fineza de comunicar ao sou colega das Finanças, quo eu muito desejo a sua comparência no Senado a fim de conversar com S. Ex.a sobro a qucs~ao da restrição do comércio bancário.

O Sr. Ministro da Marinha (Pereira da Silva): — Em resposta às considerações que acaba do fazer o ilustre Scrador, Sr. Machado de Serpa, devo dizer que realmente não há ordem nenhuma para aprontar navios para acompanhar o Sr. Presidente da República às ilhas adjacentes — Açores c Madeira — pelo simples motivo de quo o Sr. Presidente da República não resolveu nada sobro esse assunto.

No Ministério da Marinha não há ordem para navios se aprontarem senão para as comissões normais de serviço.

Realmente eu, pela minha parto—mas é uma opinião pessoal — estimaria muito quo uma viagem do Sr. Presidente da República aos Açores só fizesse, não só pelo valor que essas ilhas tGm, como pelo valor político quo essa viagem teria, mas não é a mini que tal assunto compete resolver.

O Sr. Machado de Serpa:—Muito obrigado a V. Ex.a

O Sr. Costa Júnior: — Pedi a palavra para mandar para a Mesa o projecto de lei criando a freguesia de Galvaria do Cima, no concelho de Porto de Mós.

O Sr. Presidente: — Vai entrar-se na

ORDEM DO DIA

O Sr. Silva Brrreto: — Sr. Presidente: na Secção tratei, com a largueza quo mo foi possível este projecto de lei sob vários aspectos, mas todos elos tendentes a pro-vf.r sobretudo que a Administração Geral dos Correios e Telégrafos desde a reforma de 1911, ou cjites, a reforma da República, tom sido má, tem sido mesmo prejudicial aos interesses nacionais e até mesmo aos interesses dos próprios serviços.

Por esta proposta cio lei é o GOT orno autorizado a reformar os serviçostelégra-fo-posta"s atendendo a umas cortas bases.

As bases iniciais sofreram alterações na Câmara dos Deputados, sobretudo a "base l.1" e a base 2.a. tendo sido elaboradas a contento dos funcionários superiores dos correios o telégrafos segundo diz o relatório.

;.Serão porventura essas bases, resultantes dama atitude duma parle dos correios e telégrafo?, atitude a que eu não me quero referir porque não tenho intenção do discutir factos passados?

O que ó certo é que os representantes das associações do pessoal maior e menor dos correios e telégrafos concordaram em que o Sr. Ministro do Comércio elaborasse o apresentasse à Câmara as bases iniciais a que eu me refiro.