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Diário cies Sessões do Scnudi

do obra de fomento como sejr, a irrigação do vale do Limpopo, qne vai entregar i cultura do algodão uma grande ár^a de terreno*

Pela fixação de muitas famílias «.-uru-poias, o pola entrega de grandes terreno;' à cultura do algodão evidentemente que aumenta o riqueza pública e a matéri? tributável.

Disse o Sr. Herculano Galhardo i.uo u a caminho^ d/j ferro se deterioram n.miru depressa, principalmente o material circulante o de viu, fixando o número de 17 anos para a deterioração completa dês&y material.

Além disso o Sr. llorculano Galhardo .receia-se de que esses caminhos de ferro, entregues à administração do Estado, não tenham aquele rendimento que seria de esper.ir se fossem entreguem a outra administração.

O Sr. Herculano Galhardo: Eu disse que a exploração dos caminhos d«> ferro é cara p iU» pouco rendimento.

O Orador: — Mas, Sr. Presidente, em caminhos do ferro, principalmente de regiões como as da nossa África, que não estão campletaniento aproveitadas, o capital particular não se pode neles embrenhar com»toda a segurança; tem até corto receio de se colocar em melhoramentos desta ordem, mas o Estado que tem as suas colónias é que não podecouservú-las desaproveitadas.

É necessário valorizá-las convenientemente, e só o pode fazer quando realize nesses territórios aqueles melhoramentos materiais absolutamente necessários para o desenvolvimento dessas regiões, de maneira a que nelas se possam fixar as populações brancas, e melhorar também a? raças indígenas.

Ao mesmo tempo deve contribuir para que estas populações trabalhem o necessário a fim de poderem ocorrer às s ias necessidades.

Mas Osso caminho de ferro se pode dar prejuízo ao Estado, continua no emtanto a desenvolver ocon^micnmeTite n

Destes caminhos de ferro, só há um que tem sido feito com capital particular: é o caminho de ferro do"Lobito, tam discutido no LHO de 1901,

Quando William iniciou essa construção era seu desejo, a breve trecho, chegar a Katanga, região mineira importante.

Este caminho de ferro que devia estar construído no final de 10 anos, hoje ainda, se encontra com 520 quilómetros e este ano foi aberto urn troço de 1UO quilómetros.

v oja-se quanta i.nfluência - não tem no desenvolvimento de uma região a construção lurn caminho de ferro, porque o caminho de 'ferro que chegou ao planalto du Bengela vem animá-lo, não havendo ali senão culturas pobres.

Entretanto os transportes de mercadorias dão hoje um rendimento para se pa->rar integralmente os juros das obrigações.

A um outro ponto importante o Sr. Galhardo se referiu que é ao' facto de uma parte do material que vai ser adquirido •para Moçambique ser comprado em Inglaterra. S. Ex.a afirma que esse material é hoje mais caro do que em qualquer outra parte.

Não é tam caro como na América do iS"orte.

Basta dizer que ainda há pouco tempo, aqui, os pedreiros, após uma greve de construção civil, conseguiram dos proprietário* a fixação de um salário mínimo, durante dois anos, de 10 dólares, porque os operários ingleses e americanos, vivendo num meio muito mais desenvolvido do que os seus camaradas da Europa, criar um unias certíts necessidades.

Isto são aspectos da situação social de 'juda povo. do seu desenvolvimento e da sus, própria educação.

Só num povo houver mais desenvolvimento mental do que noutro,-as necessidades im/teriais aumentam. Naturalmente aumenta o gosto de se alimentar de outra maneira, de se vestir de outra forma, etc. E o que se chama a civilização,