O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

14

Diário das Sessões do Senado

E que o meu ponto de vista é o

^0 que silo os pontos do vista dos Srs« Azevedo Cçutinho o Artur Costa? Cia empréstimo de cinco milhões. Mais uadti.

Diz o Sr. Artur Costa: suponha o Sr. Herculano Galhardo que a província não pode coni uri encargo superior a 333:000 libras, e portanto, tendo fixado o prazo máximo em. 30 anos, e ern 7 YJ por cento o iuro, compreendendo todos os encargos, etc., acrescentou S. Ex.a: «eu elevo o empréstimo a cinco milhões, porque tcnbo razão para o elevar».

<íMas p='p' dizer='dizer' que='que' quero='quero' isto='isto' o='o'>

E que se eleva a 450:000 libras o encargo anual. Estas 450:000 libras é aquele número a que o Sr. Azevedo Cominho está agarrado.

Portanto, a proposta do Sr. Artur Costa tem, no fundo, o mesmo ponto de vista do Sr. Azevedo Coutinho. -

Não se trata do uma questão de confiança. A coafiança que tenho ie depositar no Alto Comissário só devo considerá-•la no momento em que nele voto. Não tenho mais de me preocupar CGDI ela até que algum facto grave por ele praticado me leve a pedir contas ao Sr. Ministro das Colónias.

Não pode o Parlamento sujeitar-se a essas coacções em assuntos desta monta.

O Sr. Artur Costa referiu-se ao finai das minhas considerações de ontem que, no dizer de S. Ex.a, lhe produziram grande impressão.

Dizem as folhas que a operação que está combinada é de 5,000:000 <_1 p='p' libras.='libras.'>

Por isso disse ontem que a minha proposta de limitação do empréstimo, se não ia prejudicar os interesses de Moçambique, podia prejudicar a operação quo estivesse combinada.

Pode suceder que a toporação m conhecida dos jornais, quo ó já niá, só transforme em cousa pior.

Permita me a Câmara que ine retira à parte final das considerações apresentadas pelo Sr. Artur Costa, que me parece do aceitar.

S. Ex.a disse, com um ar de mo esmagar, como é próprio da sua pessoa: bu-ponha "o Sn .Herculano Galhardo»..

O Sr. Artur Costa:— 4 Mas S. Ex.a julga-me com força para o esmagar?

O Orador:— Desde que S. Ex.a se apresenta apetrechado como se apresentou, é capaz do me esmagar e muito mais. Eu ó que só trouxe para aqui multiplicações e divisões, ao passo que S. Ex.a apareceu coo uma colecção de documentos muito interessantes, o que mo levou a dize^r que S. Ex.a era, pelo raeaos, um amador muito distinto, em matéria de finanças.

Mas disse o Sr. Artur Costa, e esta é que é realmente a parte importante o nova: «suponha a Câmara que amanhã um grupo de banqueiros — e devo observar que estou convencido de que, para um empréstimo de 4.000:000 'de libras, não é preciso um grupo de banqueiros, qualquer cambista da nossa, praça tem esse dinheiro—mas suponha a Câmara que qualquer entidade se apresenta perante a província e diz-lhe: tenho uni negócio a propor-lhes, voc6s gastam o dinheiro como quiserem, compram o material onde quiserem, mas desde que eu não tenho a receber 30 por cento do empréstimo em materiais comprados em minha casa, e desde que tenho 10 por cento de comissão pela direcção dos trabalhos, evidentemente que eu preciso que me dêem mais alguma cousa do j aros, isto é, 7 */2 por cento ou 8 por cento.

Então se nós tivermos tíxado que a anuidade não pode ser superior às disponibilidades da província, e se fixarmos trinta anos, nós deduzimos até onde podemos fazer o empréstimo o dizemos:

«Muito bem, então nós em. vez de Recebermos 4.000:000 recebemos 3.600:000 libras.».

E então deixe-me V. Es.a dizer, ainda ganharíamos, porque se a província receber 3.600:000 libras podendo gastar o dinheiro onde quiser, lucra muito mais do (j u e receber 4.000:000 nas condições ein que está aqui estipulado.

Apoiados.