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Diário das Sessões ao Senado

O Sr. Ministro da Guerra (Américo Olavo): — Pedi a palavra para me associar em nome do Governo às ssii.dac.5es que c Sr. José Pontes acaba de dirigir aos nossos aviadores.

O Governo, como todos os portugueses, lamenta profundamente o desastre que se deu, mas fará tudo quanto estiver ao seu. alcance para que eles prossigam aã sua viagem e consigam chegar ao íêrmo do seu empreendimento: o Oriente.

Já me ocupei do assunto, mas devo dizer que os recursos que o país tem fornecido acs aviadores parece que chegarão para eles continuarem a sua jornada até sen: encargos para o Estado.

.Neste momento há negociações telegráficas com as casas francesas construtoras de aparelhos, visto que natural é que os aviadores prefiram um aparelho semelhante Aquele em que fizeram a viagem até a índia, para que esse aparelho seja imediatamente adquirido e remetido.

Aguarda-se apenas a resposta de um telegrama que lhes foi dirigido, para eles precisarem bem as características do apa-selho.

É inteiramente verdadeira a afirmação

Os aviadores americanos, ingleses e franceses dispõem de grandes recursos imateriais, recursos que infelizmente o Estado português não pôde conceder acis nossos aviadores, e de aparelhos muitíssimo superiores ao Pátria

Basít dizer, para se avaliar das probabilidades e riscos que tinham uns e CIL-tros, que emquanto o Pátria, já gasto e velho, pouco mais fazia que 100 quilómetros à hora, o aparelho francês faz mais

D 3 man-ira que-, para o mesmo transcurso hav'a mais probabilidades contra o aparelho dos portugueses do que contra <_ p='p' que='que' apare-lho='apare-lho' viajava='viajava' aviador='aviador' em='em' francês.='francês.' o='o'>

Junto, pois, em nome do Governo, as minhas saudações ao Sr. José Pontes, e ao mesmo tempo asseguro a V. Ex.a que o Governo fará tauto quanto estiver ao seu alcance para que eles possam redi-zar inteiramente o seu empreendimento,,

Tenho dito.

O Sr. Costa Júnior:—Sr. Presidente: como desejo falar em assunto relativo ao Sr. Ministro da Instrução', pedia a V. Ex.a o favor de prevenir S. Ex.a

Desde já declaro c|ueseS.Ex.anãovier falarei da mesma forma.

O Sr. Catanho de Meneses:—Acabo de saber que, tendo sido submetido a esta Câmara o meu pedido de licença de trinta dias para tratar da minha saúde, a Camará havia resolvido sôbreestar até que eu pudesse aqui vir.

Devo declarar a V. Ex.a muito peremptoriamente que efectivamente o meu estado de saúde é precário, e que ao mesmo tempo me confrange o facto de se estar a protelar a discussão dum projecto que a todos nós interessa, que interessa a todo o país.

Apoiados.

Não foi esse o motivo que me levou a pedir a licença.

Mas desde que a Câmara se pronunciou, com palavras que não poderei esquecer, no sentido de desejar que eu viesse à Câmara continuar a ser o relator desse projecto, eu não posso nem devo recusar um convite tam amável e v;ain atencioso, embora o meu estado precário de saúde reclame um certo descanso.

Tenao dito.

O Sr. Presidente: — O Sr. Eibeiro de Melo pediu a palavra para um negócio urgente.

S. Ex.a deseja fazer preguntas ao Sr. Ministro da Agricultura, relativamente a Drémios de cultura.

JL.

Os Srs. Senadores que consideram este negócio urgente* tem a bondade de se levantar.

Foi considerado urgente.