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selho jãuperipr de -Qbras Públicas Q foi ouvida uma çomissãp técnica, m&P Mina comissão técnica dp engenheiros 4ps. Caminhos de Ferro e foram èle$ que deram p seu parecer sobre, ò assunto-

Mas', ia eu dizendo que o Sr« Ministro se tinha agarrado à circunstância 4e, no contrato fe,ito para as oficinas, e.star a palavra «Barreiro». ,

Estava, «Harreirp!» cqmo pqdia estar simplesmente «as oficinas dps Caminjips de Ferro do Sul e Sueste».

ESra uma questão 4e designação, mais nada.

E a prova é que não há nenhum artigo ne.m disppsiçãp nesse contrato 4pnde, eonslte a pbrigaçãp 4e, se, fazqr a epnstrução das oficinas no Barreiro.

(jQpmo aqui já frisei, que importa, para quem tem de fornecer apenas ag cp^ertu-ras metálicas, as pontes metálicas, etcf, ter de as montar aqui ou aq.ol^?

Pelo contrário, nessas cpndiçQes espe-CÍaiSj estou certp 4e qwe melhor cpnyiria que esse trabalho fOsse feito nq Pinhal Novo.

Por consequência, não hayia, sob esse ponto de vista, o menor inconveniente em que as oficinas fôssom construídas, no Pinhal Novo.

Sr Ex.a referiu-se a várias representações que recebeu, reclaman4p contr-a a construção das pficinas no Pinhal Noyp.

Eu compreendo que p s donos dag tabernas e de outros estabelecimentos reclamassem contra a retira4a das oficinas do Barreiro, mas evidentemente que isso não era razão suficiente para se opor aos' interesses dos Caminhos de Ferrp do Estado.

Quando ps representantes 4essas classes apresentaram essas representações, ea tive ocasião de dizer que não era fundado o perigo que eles viam em que fossem prejudicadas as forças yiyas do Barreiro, péla retirada dos operários dessa localidade, porquanto a maipr parte, da popuhição operária do Barreir-q não, vivia ali. .

Mas o que ó para desgostar qualquer funcipnárib público é que, sob Q pretexto de reclamações dessas, 0 dan4o-s'e a circunstância do Sr. Ministro 4o Comércio me ter preguntadp qual a minha ppinião, tendo-lhe eu' respondido, S. Ex.a nãp ti-

y§i§@ f§it9 à W3&& çegjpsta a.mais J

phseryaçãp, p que quore djzer íjueS. J2x.a já ppon}edita\a este 4ospacjjp fqripnndp, para des.^qstar a Administraçãp dps Oa-niiinhps 4c Ferrp do instado.

3- Ex.a até à clata da minha ?aída, MQ teye nenhum factq pplo qu.al nje pijdésse acurar de falta de cprrecçã.p pu de atenção para comsigo, em seryjgq pthlicp.

Yê-se, pqrtantp, que a cgnfe§taçãQ do Sr. MÍRÍsfre do Cgmérpip reja^ivame,^ à mudança d as. oficinas, não tinha razão de ser, porquanto eya exactainen. te da, sua mudança que adyinha uma grande, e.conp-mia para Q Estado, além doutras yanta,-^eps de. carácter técnico, e não é peque.-n'a a de se. desqongestionar ês,s(ís 'sejyi-çps, para bem deles, e para, pyitar futuras complicações, que, há sempre sobre o as-s.untp.

Ppftaptqj a deliberação tomada, pelo CqnseJhP de Ádroinistraçãp dos Caminhos de Ferro do Est^do, podia ter s.idp uma simples, g^eterminftçãQ da minha pa.rte, cp-mp se (Jiz ria representação, mas. eu entendi que a devia levar à apreciaçãp do Conselho, a qual perfilhou a proposta, do 'director (los Caminhos de Ferrp' do Es.-tado.

Nenhum Ministro pode apular qualquer fupcionájip de nãp lhe dar cpnta dp tpdos ps ass.untos, •principalmente tratando-se de serviços cuja administração é autónoma.

E assim ,é que eu le,yava simplesmente a despacho aqueles assu.ntps em" ftue o Sr. MÍGJstrQ dQ Cfpmércip tinha q^ue intervir, e, que preqisavam 4a sua sanção.

Há/ppr exemplo, um assunto que, e.u tenhp •lÔya.dp 4 aprpciação de tpdos "os Ministros do Comércio, mas que ainda está sem sqluçãp no respectivo gabinete, não pbstan.te. s,evr duma. çapitalíssima importância, para ps Qaminhps, de. Ferro do Estado, e" que começou a ser tratado pp,r mim em 1917. É P que s.e. refere à passagem da es,taç,ã,p dp Terreiro 4o Paço pa,ra os terreno^ d.a Alfândega. *

Aqui tem a Câmara a respluçãp dum assuntp que depende unicamente 4o de.s-pachp ministerial, pois que exis.te um p.a-recer da Procuradoria Geral da República que, e.sclarace que aqueles terrenos pef-tencgm & Admiíiis'traçãp dps Caminhos de Fer-rp 4o IJgta4o.

emtantP, a,pe,saj desta evidência,