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Úidrío âa» Sessõet ao ÍSenaâo

sós esporádicos tivesse havido de agressão de parte a. parte.

Conflitos desta natureza não se resolvem senão separando-se as classes desavindas.

Mas eu faço um pedido, é que se aprovasse também 'um projecto dizendo a forma de pagar aos sindicantes.

Há uma porção de sindicâncias que estão paradas porque não se paga aos sindicantes o que se lhes deve.

Na impossibilidade de se nomear um sindicante pela falta de verba para o sou pagamento, eu nomeei um funcionário do meu gabinete a quem lhe atribuí urna verba que não sei como lhe pagar.

O m?u empenho ó acabar com esta estado de desavença entra duas classes tam importantes de Coimbra, como a dos estudantes e a dos operários.

O Sr. Uliuistro da lustrução Pública (Helder Ribeiro): — Sr. Presidente: tealio seguido de perto- este assunto, e o meu pensamento é exactamente fechar as aulas das faculdades e adoptar providências sobre o sítio onde devem realizar-se os actos.

O Senado Universitário vem numa co-. missão a Lisboa entender-se comigo, e assim julguei que estando na prática efectivado o encerramento dos trabalhos escolares, cevia aguardar a c jogada dessa comissão para com ela assentar no assunto.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ferraz Chaves: — Sr. Presidente: felicito-ms por ter dito quando há pouco usei da palavra que o não fazia com qualquer parti-pris para com o Governo.

Agradeço as explicações dadf.s pelo Sr. Ministro do Interior porque cias me satisfizera em absoluto e estou convencido de que os estudantes que podem ser levianos, românticos ou estouvados mas que são sempre sinceros e generosos, quando tiverem a; certeza pelas palavras e actos do Sr. Ministro do interior de que realmente se^.trata dum inquérito honesto que é para eles a reparação moral, aceitariam de bom grado as medidas tomadas por S. Ex.a

Nos meus agradecimentos incluo também o Sr. Ministro da Instrução.

O Sr. Querubim Guimarães : — Sr. Presidenta: desejava que V. Ex.a me informasse se era possível vir hoje ao Senado o Sr. Ministro das Finanças porque dese-' java tratar dum assunto de muita gravidade.

O Sr. Presidente (interrompendo'): — Mas V. Ex.a não estava inscrito para quando estivesse presente o Sr. Ministro. Finanças.

O Orador: — Pedia a V. Ex.a para consultar a Câmara sobre se permitia que usasse da palavra em negócio urgente dum assunto que vou comunicar à Mesa.

O Sr. Presidente : — O Sr. Querubim Guimarães pediu a palavra para um negócio urgente.

O assunto do negócio urgente é tratar da publicação feita, ou. a fazer, do decreto que fixa o juro dós títulos da Dívida Pública.

Os Srs. Senadores que considerem o assunto urgente têm a bondade de se levantar.

A ao foi considerado urgente.

O Sr. Presidente: — Vai entrar-se na ordem do dia.

A primeira parte da ordem do dia é destinada a discutir o voto das Secções sobre as emendas apresentadas em sés si\o plena.

V3o ler-se emendas relativas à proposta de lei n.° 644.

Leu-se na Mesa.

O Sr. Presidente: — Esta proposta, de substituição íoi rejeitada pela Secção. Está em discussão o voto de Secção.

O Sr. Joaquim Crisóstomo : — Sr. Presidente: de todas as emendas que enviei para a Mesa a que considero mais importante é a que respeita à aplicação da lei com efeitos retroactivos.

Creio que não há precedente algum na nossa legislação estabelecendo semelhante doutrina.