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tèeasâo de $9 de Jutko d& 1924

em questão, porque aqui V, Ex.a não ó atingido na local a que faz referência o Sr. Serra e Moura, e na outra era-o. O orador não reviu.

O Sr. D. Tomás de Yilhena (para explicações] : — Sr. Presidente : eu nada tenho com os artigos desse jornal, mas estou convencido que não houve nada que não devesse ser da parte de V. Ex.a

O projecto entrou em discussão na devida altura ; se nós cá estivéssemos, tínhamo-lo combatido como era natural, mas isso não impedia que ele fosse aprovado.

Quanto ao caso do jornal, 'o que me admira é os senhores republicanos não repararem nos jornais retintamente republicanos, que são aqueles que mais rigorosamente atacam o regime, que pronunciam palavras sobre os seus homens que nós nem por sombras pronunciamos. O que se tem dito dos republicanos e o que se tem escrito nos jornais republicanos é assombroso, quem mais maltrata os republicanos não somos nós os monárquicos, são os republicanos das diferentes divisões, dôsse frémito de ambições desmedidas que estão tratando de apunhalar e de assassinar a República.

O orador não reviu.

ORDEM DO DIA

Continuação da diBcussEo sôfore a apresentação do

O Sr. Querubim Guimarães : — Sr. Presidente : se porventura, me tivesse sido permitido dispor na última sessão de mais alguns minutos, teria concluído as milhas considerações sobre este debate, e certamente nós hoje entraríamos na ordem do dia com a resposta do ilustre Presidente do Ministério aos oradores que sobre a crise se pronunciaram.

Sr. Presidente: não quero de maneira nenhuma cansar ou demorar a Câmara num debate em que já se passou tempo sem utilidade de maior.

Disse eu na última sessão que estava convencido de que o Governo que se constituiu não era aquele que a opinião nacional reclama, nem o que poderia arcar com a solução dos vários problemas

da administração pública, de maneira a que os portugueses pudessem ter confiança e pudessem ver diante de si um futuro próspero e risonho.

Não quere isto dizer que individualmente me não mereçam consideração muitos dos Srs. Ministros, e a circunstância de do Governo fazerem parte três colegas nossos, e aos quais' me ligam relações de cordialidade e estima, é de molde a exprimir a minha consideração a S. Ex.as; esses três Ministros são os Srs. Catanho de Meneses, Xavier da Silva e Bulhão Pato.

Não h,á nestas palavras a simples banal cortesia, quo todos devemos a quem connosco lida e trata.

Ao Sr. (Jatanho de Meneses ninguém pode deixar do lhe reconhecer competência nas lides do foro, tendo também mostrado durante tantas e tantag legislaturas quanto vale a sua competência. -

Os outros Srs. Senadores que fazem parte do Governo são pessoas que, dentro das suas especialidades, têm aquela competência que nenhum de nós lhes pode regatear.

O Sr. Xavier da Silva é um distinto assistente, do Instituto de Medicina Legal. Mas se se disser que S. Ex.a ó a pessoa para ir ocupar a pasta do Trabalho, eu direi que não, o que não quere dizor que uma pessoa com as qualidades de S. Ex.a, com bom sfmso, inteligência e trabalho, não possa fazer trabalho profícuo.

O Sr. Bulhão Pato conhece Moçambique, creio que por lá ter vivido, e isso basta para dar aquela província segurança; mas se nós preguntarmos se S. Ex.a é a pessoa capaz de abraçar, em toda a sua magnitude, o problema colonial, sem desdouro para S. Ex.a, permito-me duvidar.

Quando nós estamos em face de problemas de tam difíceis soluções, como é,' por exemplo, a situação de Angola, sem dúvida que eu mo permito ter dúvidas.

A S. Ex.a não regateio homenagens, que S. Ex.a merece; S. Ex.a é o primeiro a reconhecer que não posso ir mais além.