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de í de Agosto de Í92à

observações quanto'os organismos administrativos do meu distrito têm uma percentagem a arrecadar.

Mas, como vejo presente o Sr. Ministro do Comércio, lembro então que se consulte o Senado se permite que entre em discussão essa proposta.

O Sr. Herculano Galhardo : — Não estava presente quando, no outro dia, o Sr. Augusto de Vasconcelos chamou a atenção de V. Ex.a para a inconveniência em discutir o projecto sem estar presente o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros.

O Sr. Machado Serpa acaba de apresentar um aspecto do projecto, qual é o da receita que ele pode resultar para o Estado.

Mas é de lembrar que foi convocada a Conferência de Londres, onde temos representação. Nela se discutirão graves problemas de reparações, em que Portugal está Intimamente envolvido. <_ com='com' que='que' como='como' tratar='tratar' uma='uma' em='em' companhia='companhia' pretende='pretende' p='p' assunto='assunto' lado='lado' por='por' se='se' estabelecer='estabelecer' compromisso='compromisso' um='um' outro='outro' alemã='alemã' dum='dum' pois='pois' _='_' agora='agora' vai='vai'>

Sob o ponto de vista internacional é de considerar.

Sr. Presidente: devo dizer a V. Ex.a e à Câmara que não tenho má vontade contra o projecto; pelo contrário, desejo aprová-lo; por minha parte faço essa declaração terminante.

Mas, Sr. Presidente, a Conferência que se está reunindo em Londres mistura intimamente contratos internacionais entre Governos com contratos entre particulares. Desde que se trata de mandar representantes das colónias oficiais, não pode ser indiferente a Portugal fazer um contrato com companhias alemãs, quando nós temos o nosso representante na; Conferência de JUondres.

O Sr. Carlos Costa: — Não esquecendo que nos Açores havia uma companhia alemã, isto era apenas uma renovação.

O Orador: — Repito, Sr. Presidente, não tenho má vontade contra o projecto; mas entre a discussão da Câmara dos Deputados e a discussão do Senado apareceu-nos a Conferência de Londres tendo Portugal sido convidado para assistir a

essa Conferência, não dizendo assim uma cousa com a outra.

O Sr. Machado Serpa (interrompendo): — Sr. Presidente: pedi a palavra para dizer ao ilustre Senador Sr. Herculano Galhardo que já o ano passado, com a aquiescência valiosa de S. Ex.a, foi aprovado um contrato similar entre o Governo Português e a América.

.0 Sr. Herculano Galhardo:—S. Ex.ag

desculpem, mas S. Ex.as estão falando comigo como se eu estivesse em oposição ao projecto.

Não se trata disso.

Se não houvesse nenhum facto de importância internacional, dava o meu apoio, mas como entre a aprovação deste projecto na Câmara dos Deputados e a discussão nesta Câmara aparece este facto da Conferência de Londres, entendo que o projecto não deve ser discutido de ânimo leve, sem a -presença do Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros.

(jComo é que nós estando no meio de uma conferência, como ó a Conferência .de Londres, íamos fazer uma cousa destas?

O orador não reviu.

- O Sr. Afonso de Lemos: — Sr. Presidente : não sou contra o projecto, mas, como este- assunto tem levantado umas certas dúvidas, fui um dos -que conside-raratíi de natureza melindrosa este projecto.

Portanto também concordo em que seja discutido quando esteja presente o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros e por isso associo-me às considerações feitas pelo Sr. Herculano Galhardo em que assuntos desta natureza devem ser tratados com cuidado, e só com a presença "do Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros.