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Diário das Sessões do Senado

,;0u tratar-se há de uma afirmação idêntica a esta do Sr. Afonso Costa: — O proDríetòrio não existe; há. sim, o detentor da -oropriedade.

Não há o direito de se dizer ieto. O Estado não pode reinvindicar ama cousa que lhe não pertence; «expropriar» <_ indemnizando='indemnizando' que='que' c.os='c.os' c='c' seus='seus' é='é' o='o' p='p' proprietário='proprietário' termo='termo' direitos.='direitos.' ó='ó' reconhecimento='reconhecimento' pagando='pagando'>

Muitas considerações mais haverie a fazer. Não n-e proponho, porém, con\imiar mais o exame da declaração mnistericl.

Quero terminar, sim, com estas considerações qtie o Sr. Presidente do .YJnis-tério guardará, dando-lhes o destine que entender.

Por r mito respeito que me ric^ocam pessoalmente quaisquer membros de pid-quer Governo, considero inv'iivpt uma acção d; ,:id:da, persistente, ccníínuapí.ra a realizado dum verdadeiro progr,"-? a de interesse nacional.

Há cí-ríC'3 aspectos na declu::í'(;íf. r::i-nisícrial :,ao merecem unia aí-.:o:-era f,e expectativa benévola. Mas nf.o COTO se diz, que ^p vai iniciar um ciclo novo r^rs. a povoarão da metrópole o c;.:5 colórhs, chegarão-:-;? à conclusão de c r.c e n catorze anos lê República não apares ••• u r: plano c.e administração colonial, i^a •? ivc.-do por c•.".! o lado o Sr. Mini.;t:'o ck/ Oc-lónias o r>:.xprio a esperar qu? os í^i-rr-nadores :Us províncias lhe :i;LndiMj es elementos necessários para ORS-Í phi'0, 'i assim, Sr. Presidente, que ncs tem: ^ :.ç pôr uma grr.nde reserva nestas íi£i mn.-C 35-

TemoH o crédito de 3.000:000 c.e l::ry de que, r'j z o Sr. Presidente c c M> i^-'*.-rio, o Governo não fará uso.

Mas pre^untou o Sr. Heroulrnc Gn-Ihardo. e "jem, se não estarí ;é o5tinte esse crt':lito. & Até onde ira: as no&.í..'if. Tespons£L")ilidades e os nossos dóbitos, vSr, Presiderte do Ministério?

Temos a questão também lis ro )ars.-ções, a esperança máxima di guerra, à sombra de que tanta consciência s.Y.cera se perturbou, acreditando-se que r, Alemanha irundaria Portugal.

Afinal vem a dar-se com i.ma inrícia, que vi nos jornais, de que rr.i Alsizanba se estavan a estragar umas ^aiTUc^^fns que devian, vir a título de repari?jes. ^Mas o que há a esse respeito?

Muitas* considerações terÍ£. do fazer.

Nr.o co.ifio absolutamente nada na acção co Grovêrno. O Sr. Presidente do Ministério é um rapaz com audácia própria, e sem. aidácia e vaidade não se ruarcam posições, nem se afirma valor. Apesar d:'sso, cão podemos convencer-nos de que S. Ex.a terá o tempo preciso para fazer todas estas transformações em matéria oconónrlca. Ficamos com a poesia do Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros.

IS ao, Sr. Presidente do Ministério.

E poi-quo eu sei que as cousas não são assim, per muito boa que soja a intenção do Governo, não lhe dão tempo para realizar esses problemas, eu mando para a Mesa uma moção de desconfiança ao Governo, pcrque este lado da Câmara não pode apíovar a moção do Sr. Afonso de Lemos, porque ela pode satisfazer o Partido Napionalista, mai> não nos satisfaz a nós.

Em poucas palavras, esta moção re-prcsent.7 o sentir deste lado da Câmara.

O orador não reviu.

foi L'(ffi 4 admitida a moção & posta à dtfícussào,

G Sr, Gaíaaho ds Meneses:—Sr. Pre-Er.deato ; Coqueiro quo, se for necessário, se ]>rorrcgijie a sessão'até à finalização do debate ---oUtico sobre a declaração rninis-íeriaL

-\/)rc":fdo.

C B-- Pereira Osório: — Sr. Presiden-i-ç : a amiúde deste lado da Câmara pe-rèiLV.e C' Governo ficou clara e franca-niento -n.arcada pelo ilustre Senador, um dos mri!3 ilustres desta Câmara, o Sr. Cytatiho de Meneses.