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Diário das Sessões do Senado

Incontestavelmente ha hoje, por um som número de circunstâncias que não aduzo •agora, uma crise de trabalho muito grande.

Claro que ela não poderá ser repentinamente solucionada; as causas são múltiplas e variadas. É necessário que o Governo faça tudo quanto lhe seja possível ^para atenuar essa crise. É isso que espero.

Temos necessidade do construções muito Avariadas. Empregue pois, nesse sentido o Sr. Ministro do Trabalho o seu critério, que é justo e que é largo, mas fazendo lambem ao mesmo tempo convencer essa gente que isto de se entrar nas obras do Estado não é uma conezia, mas um trabalho sério para a Nação se engrandecer.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Augusto de Vasconcelos: — Sr. Presidente: em nome do Partido Nacionalista venho também dal* o meu voto à rproposta em discussão, e felicitar o Sr. Ministro do Trabalho pela SUL iniciativa. Foi ela talvez no momento, devida à circunstância de haver crise de trabalho.

S. Ex.a adoptou o bom caminho. Este <é que='que' a='a' deseja='deseja' em='em' úteis='úteis' país.='país.' ao='ao' aras='aras' o='o' p='p' sejain='sejain' dar='dar' trabalho='trabalho' quem='quem'>

Tal iniciativa deve ser alargada e desenvolvida, porque será absolutamente -lamentável que se deixem sem trabalho

Mas, Sr. Presidente, este problema é muito complexo; não se pode resolver .apenas pela votação do presente projecto; nem o problema da crise de trabalho, nem o da hospitalização dos alienados.

E receio muito que as providências ultimamente tomadas pelo Governo acerca «do regime bancário não venham agravar

Quanto à questão da hospitalização dos ^alienados, o Sr.. Ministro sabe bem que

de há muitos anos existem projectos muito completos sobre o assunto. Os trabalhos, por exemplo, do sábio professor Sr. António Sena, a terem sido aplicados, contribuiriam eficazmente para resolver o problema em questão.

Desejaria que o Sr. Ministro do Trabalho me dissesse o que há a respeito do fundo de protecção para os alienados, que foi criado por lei e que tem por destino justamente a hospitalização dos alienados, fundo esse que se tem escoado através das malhas das despesas públicas por tal forma que ninguém sabe o que dele foi feito.

Se esse fundo tivesse sido cuidadosamente cDbrado e arrecadado, V. Ex.a não necessitaria recorrer a um empréstimo da Caixa Geral de Depósitos para a conclusão do manicómio e para o início de outros trabalhos, que são absolutamente necessários.

Espero que S. Ex.a me informe alguma cousa sobre o assunto, porque não fica bem que o Estado não tome a todo o tempo, embora isto seja falta que vem de há muito, providências para dar aos dí-nheiros públicos aquele destino que. os legisladores lhe atribuíram arranjando um fundo para a construção de hospitais de alienados.

Essa receita devia ser aplicada exclusivamente a esse fim. Para onde vai, não sei, e talvez S. Ex.a me possa dizer alguma cousa acerca deste assunto e tranquilizar o País sobre esta questão, que é de grande importância, sob todos os aspectos.

O Sr,, Procópio de Freitas:—Sr. Presidente: a proposta de lei em discussão merece o meu sincero aplauso.

Vem ela concorrer para que terminem as obr£,s do Hospital Miguel Bombarda, ficando assim o País com um hospital em condições de poder receber maior número desses infelizes que, por essas ruas, e nos pátios do Governo Civil provocam por vezes sconas confrangedoras e impróprias de um país civilizado.