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Diário da» Sessões ao Senado

Resolvi-me portanto a fechar todob os clubs.

Com respeito à lei seca vou envidar todos os meus esforços para que seja rigorosamente cumprida.

Apoiados.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro do Trabalho (João de Deus Ramos): — Sr. Presidente: o Sr. Ferreira de Simas preguntoc-me o que havia relativamente ao uso e abuso dos explosivos principalmente do clorato de potássio.

Não posso responder a S. Ex.a porque não conheço o assunto.

No emtanto vou informar-me devidamente e trarei aqui ao Senado a resposta»

Tenho dito.

O orador não reviti.

O Sr. Ferreira de Simas J — Sr. Presidente: agradeço aos Srs. Presidente do Ministério e Ministro do Trabalho as explicações que S. Ex.as me deram.

O Sr* Carlos Costa (para um requerimento) : — Peço a V. Ex.a que consulte a Câmara se permite que entre em discussão o projecto de lei n.° 800, que está sobre a Mesa.

Foi permitida.

O Sr. Joaquim Crisóstomo : — Sr. Presidente: na última sessão, tanto eu, como o Sr. Augusto de Vasconcelos, pedimos a comparôncia do Sr. Ministro da Agricultura.

Vozes: — Foi para Santarém,

O Orador : — S. Ex.a pela forma como procede para com o Senado revela desconhecer as irais rudimentares praxes

Apoiados.

sistir à inaugurarão da Estação Zootécnica Nacional?

Não compreendo como o Sr. Ezequiel de Campos tenha tempo para escrever artigos interessantíssimos, que fazem lembrar verdadeiros contos de fadas, e que denotam o seu espírito perfeitamente infantil, como é por exemplo o que vem no Diário de Lisboa de ontem em que S. Ex.a descreve promenorixadamente o que fez como agricultor no Alentejo.

Devido à pequenez de tipo e à falta de luz na sala, dispenso-me de ler esse artigo, mas permito-ine chamar a atenção de V. Ex.as para ele.

Este artigo apreciado em qualquer país é quanto basta para nos desacreditar perante o estrangeiro.

Um homem público que-vem para a imprensa falar dos borregos, ovelhinhas e cordeirinhos que mamavam e estavam junto da mãe quando as cerejeiras davam cerejas (Risos), dá sobeja prova de que não sabe compreender o cargo que ocupa. Isto pode ser muito engraçado, mas não é nada político e contrasta com aquela linha de conduta que deve manter todo o homem público.

Quem no estrangeiro não conhecer o Sr. Ezequiel de Campos, e o julgar por este artigo deve ficar fazendo uma tristo idea da sua mentalidade.

li; necessário que os nossos homens públicos aliem à sua inteligência e ao seu saber o bom senso.

O relatório que S. Ex.a fez acerca da exploração agrícola de uma propriedade, que possui no Alentejo denota que lhe falta um pouco de bom senso para temperar a sua inteligência. Mas quando tudo isto ainda fosso insuficiente para julgar o Sr. Ministro da Agricultura, permitir-1 -ine-ia chamar a atenção da Câmara para o que S. Ex.a disse, numa conferência pública, a propósito da decadência da raça portuguesa.

é Sabem V. Ex.as em que este Sr. Ministro filia a decadência da nossa raça V

Em dois factores.

Uni deles é o erro de visão dos nossos antepassados, quere dizer dos fundadores da nacionalidade portuguesa, isto como se S. Ex.a tivesse convivido com eles, e tivesse podido fazer um critério aproximado do seu valor e do seu trabalho.