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Ses8ã&~de ô de Fevereiro de 1920

E uma violência arrasta outra violência, e o" final ó sempre uma catástrofe. •• :

Muitos apoiados. • --..-• -

• Sr,. Presidente : os jornais de'hojd.afir-maín que será publicado um-decreto, dissolvendo a Associação Comercial de Lisboa.- •'• • " •

Esse decrelo compõe-se de dois artigos':-n"o-primeiro é dissolvida á Associação-Co--mercial, no segundo fica- revogada, a- lê-gistaçãOjem contrário.

£ Qae -.legislação em contrária? . ;, ••.

& Então já não há o direito de reunião de associação?

<_ que='que' _-.='_-.' seus='seus' em.='em.' duma='duma' do='do' _....='_....' os..='os..' componentes='componentes' nos='nos' então='então' lhes='lhes' qualquer.diploma='qualquer.diploma' eorpora--cão='eorpora--cão' lesados='lesados' _..='_..' são='são' _='_' _--....-='_--....-' não.='não.' os='os' regime='regime' interesses='interesses' discutir-='discutir-' legítimos='legítimos' vêom='vêom' _-='_-' quando='quando' _.='_.' o='o' p='p' nocivo.='nocivo.' têm='têm' que.='que.' vivem='vivem' seja='seja' direito='direito'>

Lembro-rne, Sr. Presidente,- que- uma das pessoas mais -flageladas pelos -republicanos, mais flageladas e mais odiadas,'foi o Sr. João Franco. ., _-

£ E, afiual, este decreto que o Diário, do Governo, vai publicar o que é .senão a cópia, mais ou menos fiel; de outro análogo desse estadista? .• . -, , :Ej assim-, Sr.- Presidentev o acto que hoje se pratica é uma cópia, bem agravada, daquilo que. então se fez, com a .diferença que são os republicanos, que.sem* pré protestaram contra êssres Cactos • de absolutismo e ,de violências, que vêm hoje demonstrar que são capazes de copiar-.e agravar. . - , ;-..••.'...•' .Sr. Presidente: rpregunto:, ^o. que fez a Associação Comerciai?.,- •, . . y

O Sr. governador civil do distrito de Lisboa enviou um ofício à^Associação Comercial, preguutando sé haviam sido apresentadas, votadas e aprovadas essas moções,' è se a associação estava disposta a dar-lhes'cumprimento. ' ,'

! Na'.resposta,' clara 'e concisa", áa".â"sso-ciação'"di2?-sè que essas moçò"ès'foram Votadas e que lhes será dado cumprimento "dentro dos meióâ'/ ' "

£ Então, à sombra das leis e da Constituição, ninguém'1 se pôde"-basear para defender os 'seus interesses-?" ' • '•''•'.

Se se dissesse que s& iria- até contra a Constituição, estava bem; mas desde que é dentrd. dos-lrmites que:as-leii marcam, repre&ontaJuina violência» '

T. Sr.-. Presidente:, aproveito a,-ocasiã.o de estar no uso" da.palavra.rr-e.chamo.a aten-. cão do Sr. Ministro da Guerra^ vista não estar presente o seu colega da- Justiça— para fazer uma reclamação quo peço para sèfc transmitida, ao "titular "desta pasta.

Há>tempos li nos-jornais .diversos p-rp-' stestos-cdnt>ra factos,.p assados-adentro das" conservatórias.:do;r"égisto-:predial de Lisboa.-:- -. ••;? -.„;. ^, ,. .,- • . - -- •

• -^Por deficiência de~-serviço-?

^Por exigências descabidas de-q.uo.eram, vítimas aqueles que recorrem a essas repartições? .;- .-• ..... • •: -.,,, -.

Sei, Sr. Presidente, que, para hoara. dos funcionários que estão à testa dó taV repartição^ uma pelo menos há-, onde os serviços são desempenhados1'com a devida regularidade. v

Mas hoje .tive õè'asião d.e/vir mais uma vez a algumas repartições de Lisboa, onde- os "respectivos servJBntuáríos;não parecem funcionários pagoâ pelo público para: bem servir este, mas parecem déspotas pagos pelo, público para-os fl^gelar.^

- Éefiro-me.nalguns notários dá comarca de Lisboa.* .- •--v .-- •. ,-= - .,..- -• -

Nós vamos a alguns notários.e-S.-"Ex.&s>; conversam com os amigos, fazem aquilo-que• .entendem.1 e querem.e jió.s passamos duas e., três1 har.as .sentados à espera.de que S. Ex.a3 ollmpicaniente se digaem vit atender-nos naquilo que precisamos,

Contra -isto lavro• o :mèu- atais' veemente protesto;., -.v.-; -. ,-.' .-.r..;.,- ..-

Ainda ontem precisei de um simples reconhecimento, >serviço .que;se

Observei qnendentro do'gabinete se conversava e assim estive esperando uma hora; e como me não fosse feito o reconhecimento bati e1 entrei.1 .

.-S.-Ex.^ ,0,.notário: conversava plàcida-mente' .com .um"amigo e como pedisse-o reconhecimento, porque-já esperava-uma; hora, este', funcionário qúási que repreen» dia-o empregado menor que1 me havia dei--xado-entrar no: seu'gabinete.- • • - .;

Ora isto, Sr-. Presidente, não pode óon-tinuar. • ' ••• ;'" • , . • •••" '-

Quem quer que seja olímpico não serve-o público, vai para casa e então procedev como entende;- .-