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Diário das Sessões do Senado-

Há ainda um outro assunto a que vou referir-rne.

Em tempo foi aprovada, nesta casa do Parlamento, uma lei relativa à colocação de caixas de receptáculos para correspondência em todas as edificações. Essa lei foi posta -em execução e dizia-se que seis ueses depois deveria começar a coloca-ção das caixas. Mas, até agora, já vai • passando quási um ano, e ainda nada há feito. Estou, até informado que o concurso ainda não teve,lugar.

Algumas casas construtoras, entre elas uma americana, têm feito propostas era boas condições, tendo eu ocasião de, na Administração Geral dos Correios, ver a amostra duma dessas caixas. Conservo até o desenho, que posso fornecer ao Sr. Ministro do Comércio, onde vem estabelecido um alçado e um corte duma das caixas.

E ainda há vários outros industriais nacionais que também concorreram.

Sei bem que há toda a conveniência em que este trabalho seja feito pelos industriais nacionais, para atenuar a gian-de crise que atravessa a indústria metalúrgica.

Mas pareee-me que este caso deverá ser' estudado com toda a atenção para se apreciarem as vantagens dum, ou de outro modelo.

E é neste sentido "que tomo a liberdade de fazer à Administração Geral dos Correios e Telégrafos o seguinte questionário que peço a S. Ex.a o Sr. Ministro do Comércio para obter a resposta ornais depressa que ser possa.

Sou informado de que na Beira Baixa o serviço de transportes dos correios nas freguesias de Casegas e Cebola, na região onde estão~ em exploração as grandes minas da Panasqueira, que empregam milhares de operários, vai ser reduzido a tri-semanal o serviço de transporte do correio.

.Ora isto é de atender no sentido de se modificarem as cousas para o transporte ser diário como tem sido até agora.

Toriho dito.

O orador não reviu, .

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações .,Ferreira dê Simas): — Sr. Presidente: ao que o ilustre Senador, que acaba de falar, disse acerca da lei de protec-

ção à marinha mercante, oferece-se-me dizer que S. Ex.a naturalmente não estava, présante quando o Sr. Medeiros Franco tratou do assunto, e nessa ocasião foi dito que se estava a elaborar uma portaria que suspendia a anterior.

Acerca das caixas dos correios também S. Ex.a não estava presente quando ao assunto se referiu o Sr. Carlos Costa.

Referiu-se igualmente a pontos a considerar, que eu transmiti .à Administração Geral dos Correios, a quem vou mandar esse desenho que S. Ex.a me dispensou a fineza de fornecer. Se não está em execução esta lei é porque foi necessário estudar umas modificações a introduzir nas caixas.

Quanto à última parte das considerações de S. Ex.a, vou saber o que há, para depois proceder conforme as circunstâncias aconselharem.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Medeiros Franco: — Pedi a palavra para participar a V. Ex.a que a comissão de redacção desta Câmara procedeu à sua instalação, elegendo para Presidente o Sr. Afonso de Lemos e secretário o participante.

O Sr. Júlio Ribeiro:— Sr. Presidente i como há dias disse numa das sessões-desta Câmara, o Asilo de Infância Desvalida da Guarda encontra-se nas mais precárias circunstâncias. Na impossibilidade de fazer face aos encargos, os seus dirigentes vêem-so na necessidade de entregar o Asilo à autoridade do distrito, o Sr. governador civil, e estão dispostos a isso por não poderem aguentar por mais tempo a difícil situação.

Bem sei que a razão de o Estado não-pagar o subsídio às cas'as de beneficência é devida a um erro orçamental; mas há, muitos meses que se deu por esse erro,. e ainda até agora se não tentou corrigi-lo.

Creio que este facto não ó de responsabilidade do actual Sr. Ministro do Trabalho, e estou certo até de que S. Ex.* irá tomar as providências necessárias para remediar este estado de cousas. . Isso espero do zelo e justiça de S. Ex.a

Tenho dito.