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206-(52) DIÁRIO DAS SESSÕES - N.º 124

(Continuação da tabela anterior, ver imagem)

Como se nota, houve aumento importante nas despesas de comunicações, que provém essencialmente do tráfego postal aéreo. Teve compensação parcial nas receitas desse tráfego. Só o correio aéreo rendeu mais 2:302 contos do que no ano anterior.
Mas contas de gerência dos correios, telégrafos e telefones, já publicadas, podem ler-se com mais pormenor as verbas relativas ao tráfego internacional.

Exploração

74. Houve o saldo de 5:609 contos na exploração, apesar do decréscimo notado nas receitas dos serviços postais, e esse saldo foi devido, em grande parte, a uma causa fortuita - a intensificação da telegrafia internacional -, que há-de desaparecer com o fim da guerra.
Os resultados da exploração constam do quadro que segue, em contos:

(Ver quadro na imagem)

O déficit da exploração postal, apesar das observações acima feitas sôbre o correio aéreo, aumentou de maneira considerável. Foi o maior desde 1936. Se não fôra o acréscimo do tráfego internacional na telegrafia, a situação tornar-se-ia perigosa.
O agravamento das taxas postais há-de provavelmente trazer acréscimo de receitas, mas não parece que resolva o problema dos correios, telégrafos e telefones. Só a intensificação do tráfego interno isso pode conseguir.
É notável a melhoria nos serviços telegráficos, que acusaram um saldo de 8:902 contos, mais 8:208 contos que em 1939. Este saldo veio atenuar e equilibrar a situação dos correios, telégrafos e telefones em ano de consideráveis dificuldades no serviço postal.
Também os serviços telefónicos melhoraram a sua posição relativamente ao ano anterior, mas não se compreende bem que em 1940 os resultados fossem inferiores a 1938, apesar do alargamento da rede. As receitas da exploração telefónica subiram a 26:464 contos, a maior verba atingida até hoje. As percentagens aplicadas no sentido de repartir os diversos encargos da Administração reduziram para a quantia acima mencionada o saldo privativo desta exploração.

Diversos fundos

75. Viu-se atrás que a exploração actual dos correios, telégrafos e telefones é onerada com os encargos de juros e amortizações de empréstimos, a reconstituïção de Fundos de reserva e de 1.º estabelecimento e a renda ao Estado. Tudo se pode discriminar assim, em contos:

(Ver tabela na imagem)

Haviam-se desviado o ano passado 12:100 contos para Fundos de reserva e foram este ano atribuídos ao mesmo fim 14:442. A tendência para consolidar a situação corresponde a bons princípios administrativos.
O Fundo de reserva eleva-se a 50:926 contos. Ele é representado pelos valores seguintes:

Contos
Material em armazém ......... 20:402
Papéis de crédito ........... 4:500
Caixa Geral de Depósitos,
Crédito e Previdência ........ 19:406
Conta corrente com o Tesouro... 6:446
Caixa ............... 1:172
Total. ....... . 50:926

Do Fundo de 1.º estabelecimento saem verbas para novas construções.
Os juros dos empréstimos do Estado atingiram 1:556 contos e devem aumentar na medida da execução do plano geral de instalações, já aprovado.

Aplicação de empréstimos

76. Sobem a 58:587 contos os empréstimos concedidos com o objectivo de melhorar as instalações dos correios, telégrafos e telefones.
A conta de empréstimos pode exprimir a forma seguinte, em contos:

(Ver tabela na imagem)

Acentua-se a importância do que se desvia de empréstimos para novos edifícios, e ascendeu a cerca de 9:000 contos a parte relativa a instalações telegráficas e telefónicas. Estas últimas tomaram a maior percentagem das quantias despendidas.
Foram publicadas em relatórios anteriores as importâncias gastas nos diversos edifícios construídos e em